quarta-feira, 1 de julho de 2009

"olhAR o Norte" sob a perspectiva de Francisco Piqueiro, no Posto de Turismo

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Quinta-feira, 02 de Julho, o Posto de Turismo da Póvoa de Varzim recebe uma exposição de fotografia aérea de Francisco Piqueiro. Intitulada "olhAR o Norte", a mostra irá retratar a zona do Porto, a faixa litoral entre o Porto e o Rio Minho e ainda algumas imagens claramente identificativas do Norte e poderá ser visitada até ao final do mês.
Numa perspectiva única sobre a paisagem e através de uma experiência estética vertiginosa, Francisco Piqueiro leva-nos a viajar pelo norte de Portugal através de uma mostra de imagens que são uma visão generosa sobre a face oculta de diferentes lugares.
Francisco Piqueiro nasceu em 1961, no Porto, é Doutorado em Engenharia Civil (Hidráulica) pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde é Professor Auxiliar de Hidráulica. No que respeita à Fotografia é autodidacta, tendo desde sempre sentido especial ligação “às coisas do ar”, desenvolvendo uma estreita ligação entre a fotografia, a aviação e em especial com a fotografia aérea e a sua particular ligação à Hidráulica.
O Professor, engenheiro e artista já expôs várias vezes na Póvoa de Varzim e, para além de ter ganho alguns prémios em concursos fotográficos que tem vindo a participar, até à data realizou distintos trabalhos, salientando-se a produção de campanhas de Fotografia Aérea ao longo de toda a Costa Atlântica portuguesa , sobre rios, albufeiras, caminhos de ferro, Metro do Porto, PORTO 2001, EPAL, Águas do Douro e Paiva, etc.

A realização de Fotografia Aérea nas palavras de Francisco Piqueiro

A realização de Fotografia Aérea e em especial a sua produção de modo profissional surgiu como consequência do meu envolvimento com a fotografia de aviação na perspectiva apaixonada de um entusiasta amador.
A procura de realização de melhores imagens conduz, no caso particular da fotografia de aviação, a procurar ter material fotográfico de qualidade e com especificidades que, normalmente, envolvem consideráveis custos. A realização de fotografia aérea veio, mesmo eu de modo ingénuo, procurar, antes de mais, financiar este “hobbie”.
A procura de obtenção de resultados de qualidade e a aplicação das imagens em situações concretas veio a consubstanciar a decisão de tornar esta “costela” fotográfica numa actividade profissional.
A realização de fotografia aérea de modo profissional acarreta custos significativos, em especial pelo custo dos meios aéreos envolvidos – o aluguer de avião ou helicóptero, e meios estes de empresas credenciadas para a prestação de trabalho aéreo. A utilização destes meios profissionais não só é obrigatória face aos procedimentos legais a que a realização de fotografia aérea está sujeita, como é fortemente aconselhável por questões de segurança e qualidade para a realização das imagens.
A questão da segurança deve estar obrigatoriamente em primeiro lugar! Desaconselho fortemente a experimentação com o uso de um qualquer avião “desconhecido” de um piloto simplesmente habilidoso. Para além destas questões de segurança que envolvem directamente o fotógrafo haverá ainda que tomar em atenção as condições de adequação do meio aéreo à realização de imagens aéreas e ainda à escolha do adequado meio – avião ou helicóptero face às características do objectivo a fotografar e das características das imagens que se pretendem realizar.
Intimamente ligada a este aspecto de segurança e exequibilidade do trabalho está a questão relacionada com as condições meteorológicas. Aqui não só influenciam a qualidade sob o ponto de vista fotográfico, como têm um papel importante nas condições de segurança do voo.
A procura da melhor qualidade fotográfica, as questões de segurança e os custos envolvidos tornam de primordial importância o adequado e preciso planeamento de cada voo e sessão fotográfica. Aqui, o conhecimento dos objectivos a fotografar cruza-se com o conhecimento do território, das limitações de operacionalidade do meio aéreo e do espaço aéreo a sobrevoar, das condições de luz, da meteorologia, etc.
Poderia sintetizar a fotografia aérea apenas como mais um ramo da frondosa árvore da Fotografia mas onde, em especial, tudo acontece muito depressa. Daí nunca ser de mais insistir no planeamento (até no que respeita em planos alternativos em pleno voo) e na aquisição e acumular de experiência.
Como última nota diria que o mais difícil é não deixar a emoção tomar conta dos acontecimentos, o que não será difícil face ao natural e frequente deslumbramento da visão do mundo a partir de um ponto contra-natura.

Campo de Férias em Julho – as inscrições estão abertas


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A Casa da Juventude, em parceria com a Associação Cultural de Animação e Formação TOMIC, organiza um Campo de Férias não-residencial com a duração de três semanas.
As inscrições estão abertas até 6 de Julho, na Casa da Juventude ou na sede do TOMIC (na Central de Camionagem), para participantes entre os 7 e os 12 anos, e apresentam um custo de 60 euros por uma semana ou 160 para as três semanas. O preço inclui as despesas relacionadas com as actividades e as refeições (lanche e almoço).
O Campo de Férias começa a 13 de Julho, decorrendo de segunda a sexta-feira, até 31 de Julho. Entre as actividades previstas, que se iniciam às 9h00 e terminam por volta das 18h00, contam-se momentos desportivos, como arborismo, futebol, canoagem, voleibol, tiro ao arco e zarabatana. Está prometida também diversão em insufláveis, na parede de escalada ou na torre multiaventura e visitas culturais, com idas ao Jardim Zoológico da Maia, ao Porto e jardins do Palácio de Cristal, ao Centro de Ciência Viva e ainda ao Sea Life, o oceanário do Porto. Passeio de Moto4, caças de tesouro e idas à praia são exemplos de outras actividades propostas.
Para mais informações contacte a Casa da Juventude através do número 252 619 230.

Filan’Arts – exposição colectiva n’A Filantrópica

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Estão abertas as inscrições para a 1ª edição do “Filan’Arts”, uma exposição colectiva de pintura, escultura, desenho e fotografia que irá decorrer na cooperativa A Filantrópica entre 17 de Julho e 8 de Agosto.
As inscrições, abertas até 4 de Julho, dirigem-se a artistas autodidactas ou profissionais de todo o país, que terão a oportunidade de mostrar os seus trabalhos nesta mostra organizada pel’A Filantrópica e pela Galeria Cais Arts, contribuindo também para a dinamização cultural da cooperativa.
Os interessados, para os quais não há limite de idade, podem efectuar a sua inscrição através do endereço de correio electrónico
galeriacaisarts@hotmail.com
A Filantrópica é uma cooperativa de cultura que se encontra sediada na Rua da Lapa e que tem entrada pela conhecida Rua 31 de Janeiro, na Póvoa de Varzim. Ao longo dos anos tem-se afirmado como um espaço de desenvolvimento social e cultural importante na comunidade poveira, desenvolvendo actividades de formação, gímnicas, culturais, de convívio e ocupação de tempos livres.
Já a Cais Arts é uma galeria situada em Vila do Conde, que pode visitar através de
www.caisarts.com

“Histórias do Cinema” em exposição na Biblioteca Municipal

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
“Histórias do Cinema” serão retratadas numa Exposição Colectiva de Artes Plásticas levada a cabo pelo Clube de Cinema 8 e Meio da Escola Secundária Eça de Queirós (ESEQ), na Biblioteca Municipal. A mostra será inaugurada a 03 de Julho, sexta-feira, às 21h30, com um programa extra que contará com a actuação da banda “Porto Ruby”.
Sobre o projecto "Histórias do Cinema", a organização revela que “constará de uma mostra de trabalhos originais realizados em formato A 5 e construídos a partir da memória ficcional de filmes seleccionados por convidados de diversas áreas profissionais” e estarão presentes diferentes formas de intervenção, podendo estas passar pelo desenho, colagem, pintura, fotografia, texto, etc. No leque de convidados estarão certamente representadas muito sensibilidades, algumas delas, inclusive, sem uma ligação directa às artes plásticas ou gráficas.
A organização considera que “os filmes de que gostamos têm essa capacidade… Trabalham-nos por dentro quando os vemos e deixam-nos uma cicatriz perpétua, um rasgão que nos tatua a alma para o resto da vida. Para o bem e para o mal eles são os filmes da nossa vida, aqueles que desenham os territórios onde gostamos de nos encontrar/perder…”. Assim sendo, o objectivo do projecto não passa por uma curadoria baseada em critérios puramente estéticos (nem serão estes os mais determinantes), interessando mais o lado afectivo que a actividade promove.
“Histórias do Cinema” estará patente, no átrio da Biblioteca Municipal, até 31 de Julho.