Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Quinta-feira, 02 de Julho, o Posto de Turismo da Póvoa de Varzim recebe uma exposição de fotografia aérea de Francisco Piqueiro. Intitulada "olhAR o Norte", a mostra irá retratar a zona do Porto, a faixa litoral entre o Porto e o Rio Minho e ainda algumas imagens claramente identificativas do Norte e poderá ser visitada até ao final do mês.
Numa perspectiva única sobre a paisagem e através de uma experiência estética vertiginosa, Francisco Piqueiro leva-nos a viajar pelo norte de Portugal através de uma mostra de imagens que são uma visão generosa sobre a face oculta de diferentes lugares.
Francisco Piqueiro nasceu em 1961, no Porto, é Doutorado em Engenharia Civil (Hidráulica) pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde é Professor Auxiliar de Hidráulica. No que respeita à Fotografia é autodidacta, tendo desde sempre sentido especial ligação “às coisas do ar”, desenvolvendo uma estreita ligação entre a fotografia, a aviação e em especial com a fotografia aérea e a sua particular ligação à Hidráulica.
O Professor, engenheiro e artista já expôs várias vezes na Póvoa de Varzim e, para além de ter ganho alguns prémios em concursos fotográficos que tem vindo a participar, até à data realizou distintos trabalhos, salientando-se a produção de campanhas de Fotografia Aérea ao longo de toda a Costa Atlântica portuguesa , sobre rios, albufeiras, caminhos de ferro, Metro do Porto, PORTO 2001, EPAL, Águas do Douro e Paiva, etc.
A realização de Fotografia Aérea nas palavras de Francisco Piqueiro
A realização de Fotografia Aérea e em especial a sua produção de modo profissional surgiu como consequência do meu envolvimento com a fotografia de aviação na perspectiva apaixonada de um entusiasta amador.
A procura de realização de melhores imagens conduz, no caso particular da fotografia de aviação, a procurar ter material fotográfico de qualidade e com especificidades que, normalmente, envolvem consideráveis custos. A realização de fotografia aérea veio, mesmo eu de modo ingénuo, procurar, antes de mais, financiar este “hobbie”.
A procura de obtenção de resultados de qualidade e a aplicação das imagens em situações concretas veio a consubstanciar a decisão de tornar esta “costela” fotográfica numa actividade profissional.
A realização de fotografia aérea de modo profissional acarreta custos significativos, em especial pelo custo dos meios aéreos envolvidos – o aluguer de avião ou helicóptero, e meios estes de empresas credenciadas para a prestação de trabalho aéreo. A utilização destes meios profissionais não só é obrigatória face aos procedimentos legais a que a realização de fotografia aérea está sujeita, como é fortemente aconselhável por questões de segurança e qualidade para a realização das imagens.
A questão da segurança deve estar obrigatoriamente em primeiro lugar! Desaconselho fortemente a experimentação com o uso de um qualquer avião “desconhecido” de um piloto simplesmente habilidoso. Para além destas questões de segurança que envolvem directamente o fotógrafo haverá ainda que tomar em atenção as condições de adequação do meio aéreo à realização de imagens aéreas e ainda à escolha do adequado meio – avião ou helicóptero face às características do objectivo a fotografar e das características das imagens que se pretendem realizar.
Intimamente ligada a este aspecto de segurança e exequibilidade do trabalho está a questão relacionada com as condições meteorológicas. Aqui não só influenciam a qualidade sob o ponto de vista fotográfico, como têm um papel importante nas condições de segurança do voo.
A procura da melhor qualidade fotográfica, as questões de segurança e os custos envolvidos tornam de primordial importância o adequado e preciso planeamento de cada voo e sessão fotográfica. Aqui, o conhecimento dos objectivos a fotografar cruza-se com o conhecimento do território, das limitações de operacionalidade do meio aéreo e do espaço aéreo a sobrevoar, das condições de luz, da meteorologia, etc.
Poderia sintetizar a fotografia aérea apenas como mais um ramo da frondosa árvore da Fotografia mas onde, em especial, tudo acontece muito depressa. Daí nunca ser de mais insistir no planeamento (até no que respeita em planos alternativos em pleno voo) e na aquisição e acumular de experiência.
Como última nota diria que o mais difícil é não deixar a emoção tomar conta dos acontecimentos, o que não será difícil face ao natural e frequente deslumbramento da visão do mundo a partir de um ponto contra-natura.
Numa perspectiva única sobre a paisagem e através de uma experiência estética vertiginosa, Francisco Piqueiro leva-nos a viajar pelo norte de Portugal através de uma mostra de imagens que são uma visão generosa sobre a face oculta de diferentes lugares.
Francisco Piqueiro nasceu em 1961, no Porto, é Doutorado em Engenharia Civil (Hidráulica) pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde é Professor Auxiliar de Hidráulica. No que respeita à Fotografia é autodidacta, tendo desde sempre sentido especial ligação “às coisas do ar”, desenvolvendo uma estreita ligação entre a fotografia, a aviação e em especial com a fotografia aérea e a sua particular ligação à Hidráulica.
O Professor, engenheiro e artista já expôs várias vezes na Póvoa de Varzim e, para além de ter ganho alguns prémios em concursos fotográficos que tem vindo a participar, até à data realizou distintos trabalhos, salientando-se a produção de campanhas de Fotografia Aérea ao longo de toda a Costa Atlântica portuguesa , sobre rios, albufeiras, caminhos de ferro, Metro do Porto, PORTO 2001, EPAL, Águas do Douro e Paiva, etc.
A realização de Fotografia Aérea nas palavras de Francisco Piqueiro
A realização de Fotografia Aérea e em especial a sua produção de modo profissional surgiu como consequência do meu envolvimento com a fotografia de aviação na perspectiva apaixonada de um entusiasta amador.
A procura de realização de melhores imagens conduz, no caso particular da fotografia de aviação, a procurar ter material fotográfico de qualidade e com especificidades que, normalmente, envolvem consideráveis custos. A realização de fotografia aérea veio, mesmo eu de modo ingénuo, procurar, antes de mais, financiar este “hobbie”.
A procura de obtenção de resultados de qualidade e a aplicação das imagens em situações concretas veio a consubstanciar a decisão de tornar esta “costela” fotográfica numa actividade profissional.
A realização de fotografia aérea de modo profissional acarreta custos significativos, em especial pelo custo dos meios aéreos envolvidos – o aluguer de avião ou helicóptero, e meios estes de empresas credenciadas para a prestação de trabalho aéreo. A utilização destes meios profissionais não só é obrigatória face aos procedimentos legais a que a realização de fotografia aérea está sujeita, como é fortemente aconselhável por questões de segurança e qualidade para a realização das imagens.
A questão da segurança deve estar obrigatoriamente em primeiro lugar! Desaconselho fortemente a experimentação com o uso de um qualquer avião “desconhecido” de um piloto simplesmente habilidoso. Para além destas questões de segurança que envolvem directamente o fotógrafo haverá ainda que tomar em atenção as condições de adequação do meio aéreo à realização de imagens aéreas e ainda à escolha do adequado meio – avião ou helicóptero face às características do objectivo a fotografar e das características das imagens que se pretendem realizar.
Intimamente ligada a este aspecto de segurança e exequibilidade do trabalho está a questão relacionada com as condições meteorológicas. Aqui não só influenciam a qualidade sob o ponto de vista fotográfico, como têm um papel importante nas condições de segurança do voo.
A procura da melhor qualidade fotográfica, as questões de segurança e os custos envolvidos tornam de primordial importância o adequado e preciso planeamento de cada voo e sessão fotográfica. Aqui, o conhecimento dos objectivos a fotografar cruza-se com o conhecimento do território, das limitações de operacionalidade do meio aéreo e do espaço aéreo a sobrevoar, das condições de luz, da meteorologia, etc.
Poderia sintetizar a fotografia aérea apenas como mais um ramo da frondosa árvore da Fotografia mas onde, em especial, tudo acontece muito depressa. Daí nunca ser de mais insistir no planeamento (até no que respeita em planos alternativos em pleno voo) e na aquisição e acumular de experiência.
Como última nota diria que o mais difícil é não deixar a emoção tomar conta dos acontecimentos, o que não será difícil face ao natural e frequente deslumbramento da visão do mundo a partir de um ponto contra-natura.