quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Maresia de Cores no Diana Bar

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Começa amanhã e prolonga-se até dia 6 de Dezembro, estará patente no Diana Bar a exposição “Maresia de Cores”. Vítor Carneiro é o autor dos trabalhos em aguarela que retratam alguns ícones do concelho da Póvoa de Varzim.
Nascido em Santo Tirso , em 1960, Vítor Carneiro pinta há mais de trinta anos, tendo já participado em várias exposições, quer colectiva, quer individuais, no Funchal, em Vila Flor , em Santo Tirso , em Paços de Ferreira, em Ponte de Lima, em Braga e na Trofa. Dentro de uma semana é a vez da Póvoa de Varzim contar com os trabalhos do pintor para uma exposição no Diana Bar.

Apresentação de obra de Luandino Vieira com nova data

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
O mau tempo impediu, na passada semana, a deslocação de José Luadino Vieira à Póvoa de Varzim para apresentar O Livro dos Guerrilheiros. No entanto, foi já encontrada uma nova data para a sessão pública – será no próximo dia 26, às 21h30, no Diana Bar.
É um mergulho na memória de Angola que o escritor propõe com esta nova obra, fixando o olhar nos guerrilheiros para, a partir das suas vozes, captar a guerrilha como uma vivência em movimento, como a realidade de um presente que ainda não poderia conhecer os erros, os acertos, a euforia, a frustração. Nessa mescla de testemunho e ficção, Luandino, com sua inquietante radicalidade, leva-nos por uma viagem marcada pelo risco, arrastando-nos para um turbilhão de imagens e sentidos que impossibilita qualquer hipótese de sossego diante do texto. Assim, como diante da extraordinária realidade que a escrita tão concisa consegue representar.
José Luandino Vieira nasceu na Lagoa do Furadouro, Portugal, mas tornou-se cidadão angolano pela sua participação no movimento de libertação nacional e contribuição para o nascimento da República Popular de Angola. Trabalhou em diversas profissões até ser preso em 1959 (Processo dos 50), é depois libertado e posteriormente, em 1961, é de novo preso e condenado a 14 anos de prisão. Transferido, em 1954, para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde passou 8 anos, foi libertado em 1972, em regime de residência vigiada em Lisboa. Iniciou então a publicação da sua obra, na grande maioria escrita nas diversas prisões por onde passou. Na sua bibliografia estão incluídas obras para crianças, como A Guerra dos Fazedores de Chuva com os Caçadores de Nuvens, onde também constam desenhos do autor. Recentemente publicou Nosso Musseque (2003) ; A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (2003) ; Nós, os do Makulusu (2004) ; João Vêncio: os Seus Amores (2004) ; Luanda (2004) ; No Antigamente, na Vida (2005) ; Macandumba (2005) ; Velhas Estórias (2006) ; Lourentinho, Dona Antónia de Sousa & Eu (2006) ; De Rios Velhos e Guerrilheiros – o Livro dos Rios (2007) ; Vidas Novas (2007) ; A Cidade e a Infância (2007).


Realidade e mito de D. Afonso Henriques retratados pelos alunos

Infopóvoa / Póvoa de Varzim

Luís Diamantino


O entusiasmo, a criatividade e a energia dos jovens alunos marcaram as comemorações dos 900 anos sobre o nascimento de D. Afonso Henriques, que a EB 2/3 de Rates celebrou hoje. A actividade, à qual assistiu Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Educação da Câmara Municipal, contou com o empenho de dezenas de alunos do 5º ano que, aliando o conhecimento à diversão, organizam duas exposições, uma sessão de teatro e até uma opereta. Geraldo Coelho foi o convidado de honra da comemoração, ao professar uma palestra sobre a Idade Média.
Desenvolvida pelo Grupo de História e Geografia da escola, com o apoio do Museu Municipal, o plano de comemorações teve um objectivo pedagógico, ao contribuir para que todos aprendessem um pouco mais sobre as origens de Portugal fora do ambiente da sala de aula.

Opereta “Os Castelos de D. Afonso Henriques”


“Era uma vez um rei” deu título à peça de teatro apresentada pelos alunos do 5º C, que discorreu sobre a vida de D. Afonso Henriques, desde muito pequeno, altura em que dizia “Hei-de ser um rei”, passando pela sua educação com Egas Moniz, que não só lhe ofereceu bons conselhos mas também uma espada. “Destemido, atrevido e valente” o ainda Infante tinha um sonho – “ter coragem para criar o Reino de Portugal”. De batalha em batalha, desentendendo-se com a sua mãe D. Teresa, o fim da história é bem conhecido de todos: D. Afonso Henriques torna-se de facto rei e, a pouco e pouco, expande o território português. Um final feliz, comum a todas as histórias de príncipes e princesas, a que os jovens “actores” decidiram juntar um ingrediente não tão comum: a peça de teatro acabou com um muito bem ritmado rap.
Exposição medieval


Geraldo Coelho

E porque o desejo de saber mais aguçava a curiosidade de todos os alunos, Geraldo Coelho, historiador licenciado em Teologia, em Roma, e doutorado do Curso de História, pela Faculdade de Letras, partilhou com todos o seu vasto conhecimento sobre a Idade Média. E começou por referir a relação existente entre Rates e D. Afonso Henriques já que o pai deste, Conde D. Henrique, reconstrui a Igreja de Rates, até aí entregue a uma comunidade monástica, e ofereceu-a aos Beneditinos. A pouco e pouco, esta ordem religiosa, originária de França, vai-se expandido por toda a região de Entre o Douro e Minho , fundando 22 mosteiros. Apesar do desagrado do Arcebispado de Braga, D. Afonso Henriques, por volta de 1045, renova os bens e privilégios que o seu pai tinha doado ao agora Mosteiro de Rates.

Teatro “Era uma vez um rei”

Feito este enquadramento, o historiador centrou-se na figura de D. Afonso Henriques, “uma figura histórica, sem dúvida nenhuma, mas cuja existência tem sido vista pelo prisma da lenda e do mito”. Certo é que D. Afonso Henriques casou com D. Mafalda, que em dez anos de casamento lhe deu dez filhos. As suas heróicas acções conquistadoras contra Mouros, Leoneses e Castelhanos são também factos, assim como a sua decisão de entregar o poder ao seu filho D. Sancho I após a Batalha de Badajoz, em 1169. Não restam dúvidas também acerca do seu fervor em fazer do Condado Portucalense um novo país, independente, algo que consegue em 1143, após o reconhecimento de D. Afonso VII de Leão e Castela. Em 1178 é a vez de o novo reino ser reconhecido pelo Papa Alexandre III


Exposição de lendas


Mas boa parte da vida do 1º Rei de Portugal permanece um mistério. Não se sabe a data de nascimento e até o local suscita dúvida - durante muitos anos julgou-se Guimarães como berço do país e do rei. José Matosos, historiador e companheiro de estudos de Geraldo Coelho, lançou recentemente um livro onde defende a tese de que D. Afonso Henriques nasceu em Viseu, apontando a data de 5 de Agosto de 1109. O próprio Geraldo Coelho descobriu um documento que lhe aponta outro local: Coimbra, onde D. Teresa permaneceu em Julho de 1109, pouco menos de um mês antes do nascimento do filho. Geraldo Coelho defende que tal condição a impediria de viajar para Viseu. “Não posso aderir à tese de José Matoso, é preciso investigar mais”, defendeu. “A vida do nosso rei está envolvida numa nebulosa que a História procura evidenciar”, explicou, “mas não podemos deixar de ter presente a sua heroicidade a sua portugalidade”, concluiu.

No final, uma opereta percorreu “Os castelos de D. Afonso Henriques”. As turmas do 5ºE e do 5º G interpretaram vários temas musicais, espelhando também os vários géneros de música típicos do nosso país, e contaram as histórias dos castelos de Guimarães, de Leiria, de Almourol, de Coimbra, de Palmela, entre muitos outros, que ainda hoje fazem parte do nosso património histórico e cultural.
“D. Afonso Henriques é tão grande que chega para este Portugal que é de todos nós”, resumiu Luís Diamantino, no encerramento da sessão, referindo-se à polémica do local natal de D. Afonso Henriques. Agradecendo o empenho dos alunos e reconhecendo a qualidade do espectáculo apresentando, o Vereador lançou o desafio: fazer nova apresentação, ainda este Natal, mas para todos os poveiros, no Museu Municipal.

Matriz convida a uma noite de Fado


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Amanhã, 20 de Novembro, a Associação Cultural e Recreativa da Matriz convida a uma noite de Fado. Os fadistas Maria do Sameiro e Joaquim Macedo, conjuntamente com os guitarristas Amável Carneiro e Nel Garcia, são os convidados de “Matriz, Nosso Fado”. A partir das 21h45, na sede da associação, este género musical português será a atracção principal da noite.
Para reservar o seu lugar contacte os seguintes números: 252 621020, 91 4218354 ou 91 9776541. Poderá reservar uma mesa, de quatro lugares, por €25.

Dia Nacional do Não Fumador assinalado no Auditório Municipal

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Ontem, 17 de Novembro, o país assinalou o Dia Nacional do Não Fumador. A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, através do Pelouro do Desporto, uniu-se à Liga portuguesa Contra o Cancro e, durante todo o dia, foram realizadas actividades que pretendiam dissuadir os jovens de fumar.
A chuva que caiu durante todo o fim-de-semana e também na segunda-feira modificou os planos da organização. Inicialmente marcadas para o Parque da Cidade, as actividades transferiram-se para o Auditório Municipal, que esteve repleto de jovens estudantes.

Durante toda a manhã, os perto de 300 participantes entraram em jogos, com o tabaco e os seus malefícios sempre como tema central. Luís Diamantino, vereador do Pelouro da Educação, esteve presente no Auditório Municipal e partilhou a sua experiência pessoal com os jovens. O autarca nunca fumou, certamente um modelo a seguir pelos estudantes, mas conviveu com pessoas a quem o tabaco prejudicou. Numa conversa informal, Luís Diamantino não deixou de enumerar todos os males do vício do tabaco.
À tarde, os alunos assistiram à palestra “Senta-te e Ouve” e ao debate “Levanta-te e Pergunta”. Hernâni Lencastre, Chefe de Serviço de Cirurgia Cárdio-Torácia do Instituto Português de Oncologia do Porto, foi o orador de serviço. Depois de ouvirem as histórias de vida contadas pelo vereador da Câmara Municipal foi altura para os jovens ouvirem do médico, não uma opinião, mas o que já foi cientificamente comprovado: o tabaco prejudica a saúde.

EB 2/3 de Rates vai comemorar os 900 anos de D. Afonso Henriques

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A EB 2/3 de Rates assinala, amanhã, 19 de Novembro, os 900 anos sobre o nascimento de D. Afonso Henriques com um programa de actividades, dirigido aos seus alunos, que inclui exposições, teatro, operetas e ainda uma palestra.
Todas as actividades centram-se na temática da Idade Média, época durante a qual Portugal (inicialmente denominado Condado Portucalense) alarga o seu território. O principal responsável por esta tarefa foi D. Afonso Henriques, reconhecido como Rei de Portugal pela Igreja Católica em 1179.
Assim, a comemoração tem início às 10h00 com a abertura de duas exposições sobre a época medieval – uma sobre as Lendas desta época, e outra audiovisual. Ambas estarão patentes até 26 de Novembro.
Às 10h10 e às 15h00, a turma do 5º C encena uma peça de teatro com o nome “Era uma vez um rei… D. Afonso Henriques, o Conquistador”. Às 10h30 tem início a palestra “Idade Média”, pelo Frei Geraldo Coelho, licenciado em Teologia, em Roma, e doutorado do Curso de História, pela Faculdade de Letras.
Em duas sessões distintas, às 11h30 e às 15h30, as turmas do 5º E e 5º G levam a cena a opereta “Nos castelos de D. Afonso Henriques”, actividade que encerra esta comemoração.