terça-feira, 28 de julho de 2009

Feira do Livro – um convite à leitura, na companhia do mar


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A 31 de Julho o Largo do Passeio Alegre dá lugar aos livros. É lá que até 16 de Agosto, e na companhia de diversas actividades de animação, decorre a Feira do Livro, promovida pelo Pelouro da Cultura da Câmara Municipal.
“A ler o mar” é o mote da Feira e representa não só os milhares de livros que vão estar disponíveis, mas também a excelente localização do recinto, bem junto ao mar, na marginal poveira. Assim, enquanto espreitam os livros disponíveis nos stands, os visitantes contam sempre com o marulhar das ondas, a banda sonora perfeita.
Distribuídos por dezenas de stands vão estar mais de 200 editoras, representadas tanto por distribuidoras como por livreiros locais. A estes, juntam-se ainda dois alfarrabistas, o que permite afirmar que, na Feira do Livro da Póvoa de Varzim, tanto se encontram as mais recentes novidades, como os livros mais populares e ainda as verdadeiras raridades literárias. Não admira que, por isso, seja considerada a terceira maior Feira do país, logo a seguir às feiras do livro de Lisboa e do Porto. Um sucesso que se deve, também, certamente, aos milhares de veraneantes que fazem da Póvoa a sua segunda casa nos meses de Verão.
A animação musical e o lançamento de livros são uma constante no programa paralelo de animação da Feira do Livro e pode ser consultado no
portal municipal.
A Feira do Livro está aberta de domingo a quinta das 16h00 às 24h00 e às sextas e sábados das 16h00 à 1h00.

Palco de Verão – a Cultura Oriental na dança


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Evento em que se exibem imaginativas coreografias em vários géneros de dança, o Palco de Verão é já habitual na programação cultural poveira. Este ano, tem lugar a 30 de Julho, às 22h00, no Auditório da Lota.
Sob direcção artística da professora Joana Rios, cerca de 85 alunos da academia Gimnoarte, da associação Nós da Dança, entidade que organiza o evento, vão trazer a palco “uma criação artística com base na técnica de dança clássica, moderna, modern jazz, assim como nas disciplinas de hip-hop e hip-hop ragga, fazendo uma fusão em homenagem à beleza e riqueza da expressividade oriental”, explica a organização. “É um afirmar da capacidade de integração da Cultura Oriental na área da dança académica.”
Mais do que entretenimento, a associação Nós da Dança pretende também “obrigar o público a escalar com cuidado a sua interioridade procurando encontrar, dentro de si, o que o leve à vivência de um mundo que se pretende mais místico”.
A coreografia é da autoria de Joana Rios, sendo que a direcção técnica é da responsabilidade de Odete Rios.
A entrada é livre.

Agrupamento belga actua no Festival de Música


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Prestes a chegar ao fim, o 31º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim apresenta, amanhã, dia 29, na Igreja Românica de S. Pedro de Rates, o agrupamento vocal e instrumental belga Graindelavoix com o programa "Poissance d'Amours" (místicos, monges e menestréis do século XIII na corte de Brabante).
Segundo Björn Schmelzer, director musical do agrupamento, “«Poissance d´Amours» é o título de um tratado brabantino do século XIII, escrito por um mestre anónimo para o Duque de Brabante, um tema que interessava fortemente os duques, e abundantemente reflectido nas vidas e canções de Henrique III e de seu filho João I. O poder do amor é também o que une místicos, monges e menestréis no Brabante desta época. Não será difícil atribuir a este ducado uma abertura de espírito relativa: um clima que oferecia a diversos movimentos não ortodoxos (como os ‘Pauperes Christi’) a possibilidade de se desenvolverem, o que permitiu revelar personalidades interessantes, como pensadores discípulos do averroismo, Henricus Bate de Malines – o tocador de viela! – e Siger de Brabante, a quem Dante, no ‘Paraíso’ de ‘A Divina Comédia’ atribui a eterna luz da sabedoria (…).”
Graindelavoix é menos um grupo de música antiga e muito mais um colectivo experimental de arte entre os campos da interpretação e da criação, compreendendo na sua formação cantores e instrumentistas liderados por Björn Schmelzer.
Inspirando-se no ensaio de Roland Barthes (“O grão é o corpo na voz que canta, na mão que escreve e no membro que executa...”), em que Barthes procurava aquilo que constitui a essência arenosa da voz, Graindelavoix experimenta aquilo que constitui esse “grão”, a reflexão espiritual e física da voz.
Formado em 1999 por Schmelzer, tendo como base a cidade de Antuérpia, na Bélgica, o grupo trabalha com material tão diverso como a polifonia de Ockeghem, o lamento, “machicotage”, práticas mediterrânicas, dinâmicas e cinéticas tardias da escolástica, o corpo afectivo, gestos e imagens culturais.
O que preocupa os Graindelavoix no âmbito da música antiga é a fronteira entre a notação e aquilo que a ilude: a profunda consciência e “savoir-faire” que o intérprete traz a uma obra (ornamentação, improvisação, gestos…). Schmelzer trabalha com cantores e instrumentistas que abraçam a diversidade, heterogeneidade, ornamentação e improvisação na sua maneira de interpretar a música. Em muitas maneiras, um etnomusicólogo aproxima-se da música antiga.
Graindelavoix é “special guest” do Muziekcentrum De Bijloke de Guent e tem uma parceria artística com o Cultuurcentrum da cidade belga de Genk dos tempos idos.

Novos amigos, novas experiências e boas recordações – o legado do Encontro Internacional de Jovens

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Já estão a caminho de Portugal os nove jovens que participaram na edição 2009 do Encontro Internacional de Jovens.
Este ano o país anfitrião foi Malta, onde fica Zabbar que, conjuntamente com as cidades de Montgeron e Eschborn, forma o grupo das cidades amigas da Póvoa de Varzim. O Encontro reuniu, então, jovens das quatro cidades, ou não fosse o seu objectivo promover o intercâmbio cultural.
Os últimos dias foram passados com um misto de saudade, já que a partida se aproximava a passos largos, e de excitação face às novas actividades que estavam ainda por realizar. Assim, os participantes visitaram Valletta, capital de Malta, no sábado, e Imdina, a antiga capital, no domingo. Esta é uma cidade medieval que se destaca pela sua qualidade e imponência monumental. São já visíveis os benefícios da adesão de Malta à União Europeia em 2004, quer no que respeita aos investimentos que são feitos, quer no que respeita às intervenções realizadas a nível do seu património. Logo à entrada da cidade, os visitantes puderam admirar o Palácio Manuel de Vilhena, nome de um Grão-Mestre português, que é agora o Museu Nacional de História de Malta, edifício totalmente recuperado em 2002 com a ajuda dos fundos da Fundação Calouste Gulbenkian.
O último dia do Encontro Internacional de Jovens continuou com um almoço com os representantes oficiais das várias cidades, a que se seguiu um momento simbólico: a plantação de quatro árvores no Colégio de La Salle , símbolo de uma amizade que, se espera, irá perdurar no tempo. À noite decorreu, talvez, um dos momentos mais emocionantes de todo o Encontro, com o visionamento, em slide show, das fotografias mais significativas de todo o evento. Seguiu-se a festa final, ao ar livre, com os termómetros a apontar para os 36º, animada pela presença de um DJ convidado, DJ Black.


Entre os participantes poveiros o balanço do Encontro Internacional de Jovens é positivo. Alguns participaram pela primeira vez, como é o caso de Rui. “Fiquei muito mais rico depois do contacto com três culturas tão diferentes da nossa, aliás, um dos principais objectivos deste intercâmbio”, assume. Opinião partilhada por Catarina, que na memória leva “uma experiência única e boa na minha vida. Ao fim de 14 dias vou para Portugal contente pelas coisas que fiz, pelas pessoas que conheci e pelas experiências novas”. E se para estes a sua participação foi uma estreia, outros despedem-se do Encontro Internacional de Jovens, destinados a participantes entre os 14 e os 17 anos. Raquel já conta com três participações. A visita a Malta marca a sua despedida do Encontro, suavizada pela amabilidade com que os participantes foram recebidos pelos Malteses e pelas “experiências inovadoras, desde as actividades até às pessoas que conheci”. O clima quente, as praias “paradisíacas”, os costumes e tradições “bem diferentes das nossas” são apenas algumas das impressões que marcaram a presença de João, que considera que “a convivência com todas estas culturas durante estes 15 dias mudam uma pessoa para toda a vida”. “A minha estadia em Malta revelou-se uma experiência gratificante apesar das condições deste pequeno país não serem as melhores”, avança Sofia. “É evidente que a falta de água potável e o calor extremo não propiciam, de modo algum, uma vida de qualidade para os habitantes”, considera, pequenas nuances que, no entanto, não esconderam o facto de Malta ser “um país lindíssimo e realmente fascinante para qualquer turista”.
Organizado pela Associação de Amizade Póvoa de Varzim/Cidades Geminadas, com o apoio da autarquia poveira e da União Europeia, o Encontro Internacional de Jovens teve início a 14 de Julho. Entre os momentos que, certamente, todos vão recordar, contam-se as idas à praia, os momentos divertidos na prática da canoagem, as oficinas de trabalho, os jogos, a noite cultural ou a visita a Gozo, entre muitos outros, e que pode “ler” no
portal municipal.
No entanto, para alguns, o Encontro Internacional de Jovens não termina já. As amizades que nasceram certamente serão mantidas e o reencontro ficou marcado para 2010, em França, país que vai receber a próxima edição deste evento.
Veja as imagens no
portal municipal.

Póvoa de Varzim consagra vencedor da 1ª Volta a Portugal Masters

Salvador Pereira e Luís Machado aproximam-se da meta

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Terminou, na Póvoa de Varzim, a 1ª Volta a Portugal Masters, tendo as equipas poveiras XPZ – Bona – C.D.C. Navais e Póvoa Clube BTT atingido o segundo e oitavo lugar, respectivamente, na tabela geral classificativa das equipas. A etapa final decorreu ontem, 26 de Julho, pondo assim fim a uma competição de 420 km que começou a 22 de Julho, em Alpiarça.
Luís Machado foi o duplo vencedor da Volta a Portugal Masters. Isto porque para além do 1º lugar alcançado na classificativa individual, viu também a sua equipa, Viveiros Vítor Lourenço/Sintra C Ciclismo, sagrar-se a melhor em toda a competição. Esta foi uma etapa renhida, na medida em que a classificação individual estava ainda em aberto. No entanto, a vitória de Salvador Pereira, da equipa Mista 1, nesta 5ª etapa, não foi suficiente para alcançar a boa prestação que Luís Machado teve ao longo de toda a competição. No final, a diferença de tempos entre os dois ciclistas foi apenas de 01:33. Koldo Gutierrez Castñon, da equipa Mista 4, sagrou-se terceiro classificado na geral.

Luís Machado, o grande vencedor da 1º Volta a Portugal Masters
A etapa na Póvoa de Varzim começou com 119 ciclistas, mas só 97 cortaram a meta. Salvador Pereira foi, então, o vencedor, ao completar o percurso de 89,5 Km em 2:24:56. Uma vitória renhida, só alcançada mesmo junto à meta, já que Luís Machado terminou a prova com uma diferença de milésimas de segundo. Amândio Jesus, da Casa do Benfica de Almodôvar, foi o terceiro classificado, ao chegar à meta 46 segundos depois de Salvador Pereira.
Pelas equipas poveiras, Manuel Zeferino e José Morim , da XPZ – Bona – C.D.C. Navais, cortaram a meta em 8º lugar e 16º lugar, respectivamente, com os tempos 2:27:40 e 2:27:45. Em 30º lugar chegou Pedro Magalhães , do Póvoa Clube BTT.
Esta foi uma etapa dura para os ciclistas participantes, já a acusar o cansaço das etapas anteriores. De facto, e apesar das centenas de pessoas que saíram à rua para apoiar os atletas, estes tiveram que percorrer quatro vezes o percurso Avenida dos Banhos, Aver-o-Mar, Navais, Estela, Laundos (com a subida ao Monte S. Félix), Rates, Terroso e Amorim.
A 1ª Volta a Portugal Masters foi organizada pela Fullsport e contou com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

Safari fotográfico imortalizou património de Rates

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Perto de 40 pessoas passaram o dia de sábado a desfrutar do património cultural e natural de São Pedro de Rates. O único objecto obrigatório para este passeio de seis quilómetros pela freguesia foi a máquina fotográfica que registou a beleza do percurso que define a identidade cultural de Rates.
A visita às oito estações que retratam a vivência rural nesta paisagem Entre Douro e Minho – o Ecomuseu – foi experienciada pelos participantes no Safari Fotográfico com enorme satisfação e espanto perante a riqueza do património da vila de Rates.
Recolhidas as imagens, os concorrentes deverão enviar até ao dia 3 de Agosto, o máximo de três fotografias em formato JPEG para o email
turel@turismoreligioso.org.

A divulgação dos resultados do concurso e a entrega dos prémios serão realizadas em datas a estipular e, em devido tempo, notificadas aos vencedores. A entrega de prémios será efectuada pessoalmente em sessão pública.
No sentido de valorizar as competências fotográficas de cada participante serão atribuídos prémios aos três primeiros classificados: 1º prémio – fim-de-semana, para duas pessoas, nas Pousadas de Portugal, em regime de APA; 2º prémio – cheque brinde no valor de 50 euros e 3º prémio – jantar para duas pessoa num restaurante da Póvoa de Varzim.
Além disso, durante o mês de Outubro, os trabalhos serão expostos no Posto de Turismo da Póvoa de Varzim e todos terão oportunidade de os apreciar.
Entretanto, fica desde já prometida a 2ª edição do Concurso “Safari Fotográfico”, uma iniciativa da Turel em colaboração com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, a realizar durante o mês de Agosto no litoral poveiro.