terça-feira, 11 de maio de 2010

PÓVOA DE VARZIM

75 anos de Filantrópica comemorados com dia especial

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A cooperativa cultural “A Filantrópica” vai festejar o seu 75º aniversário abrindo-se à comunidade. De facto, no dia 15, o Dia da Filantrópica chega ao Diana Bar onde, ao longo de todo o dia, vão decorrer uma série de incitativas que espelham o dinamismo cultural da associação.
Todos estão convidados a participar neste festa que começa de manhã, altura em que decorrem os ateliês de artes decorativas e artes florais, os ateliês de bordados, os ateliês de costura e modelagem (das 10h00 às 11h30) e a aula de yoga (das 10h00 às 11h30).
A tarde começa com música, com uma breve apresentação de piano e guitarra, às 14h30. Segue-se o ateliê de pintura e de desenho, às 15h30, e a sessão de Hipo Hop para crianças, às 16h00. A festa aproxima-se do seu fim com a aula de Pilates, às 19h30.
A Filantrópica é uma cooperativa de cultura que se encontra sediada na Rua da Lapa e que tem entrada pela conhecida Rua 31 de Janeiro, na Póvoa de Varzim. Ao longo dos anos tem-se afirmado como um espaço de desenvolvimento social e cultural importante na comunidade poveira, desenvolvendo actividades de formação, gímnicas, culturais, de convívio e ocupação de tempos livres. Para saber mais, visite a página da cooperativa em
www.afilantropica.com

PÓVOA DE VARZIM

Esta manhã Póvoa passou o testemunho contra a pobreza e a exclusão social



Esta manhã foi passado o testemunho. A Estafeta Nacional “Pobreza e Exclusão: Eu passo!”, que partiu de Lisboa a 13 de Abril, chegou ontem à Escola Básica 2/3 de Beiriz e partiu esta manhã em direcção a Vila do Conde. No total serão percorridos 1800 quilómetros de Norte a Sul de Portugal.
Perto de 50 crianças e jovens – da Escola dos Sininhos, do Instituto Maria da Paz Varzim, de A Beneficente e do MAPADI – ajudaram nesta tarefa, levando o testemunho que simboliza a finalidade deste evento: sensibilizar a população para a Pobreza e a Exclusão Social. Afinal, 2010 é o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. A iniciativa, promovida pelo Programa para a Inclusão e a Cidadania (PIEC), foi acolhida desde o primeiro momento pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. Andrea Silva, vereadora do Pelouro da Acção Social, explicou que “quando falamos de exclusão social, falamos de desarticulação entre o indivíduo e a sociedade, normalmente associada à marginalidade, isolamento social e toxicodependências”. A autarca sublinhou que o desemprego é um dos factores principais que conduzem à exclusão social, “não apenas pela perda do rendimento, mas também pela ausência de relações sociais”. No entanto, na opinião de Andrea Silva, o laço social mais valioso é, sem dúvida, a família. “As estafetas demonstram que o somatório do esforço de todos dita o resultado do grupo. Assim é com a família e assim será com esta problemática”, referiu a vereadora.

PÓVOA DE VARZIM

Paisagens entre Douro e Póvoa no Posto de Turismo
Infopóvooa / Póvoa de Varzim
De 14 a 27 de Maio o Posto de Turismo recebe uma exposição de pintura da autoria de António da Eira.
Apesar de retrato ser a sua especialidade, António da Eira traz à Póvoa uma exposição que resume como “Do rio Douro ao nosso mar”, isto porque o tema dos seus quadros, a óleo, são as paisagens de Trás-os-Montes, de onde é natural, e da Póvoa de Varzim, onde vive há mais de 30 anos, concretamente em Aver-o-Mar.
A expor pela primeira vez na Póvoa de Varzim, António da Eira explica que nasceu “com inclinação para a Arte”. Por isso, desde novo que pinta, num processo que começou como auto-didacta, tendo depois frequentado a Escola Superior Artística do Porto.

PÓVOA DE VARZIM


Ateliê de imaginação…. e reciclagem

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Com o objectivo de promover a reutilização de materiais o Diana Bar vai organizar, na manhã de dia 14, uma iniciativa para os mais novos, “Brincar e trabalhar a imaginação reciclando”.
Este é um ateliê onde os participantes vão elaborar espantalhos a partir da reutilização de materiais, que devem trazer de casa. Lãs, roupas velhas, colheres de pau, cruzetas, papel usado e tudo o mais que a imaginação ditar servirá para elaborar os bonecos que serão, depois, estrelas de um pequeno teatro, com a dramatização de um conto.
A actividade é de participação gratuita. O ateliê funcionará das 9h00 às 12h30.

PÓVOA DE VARZIM

Acção Social entrega habitação camarária a família de nove elementos
Andrea Silva com Paula Aldeias e José Andrade
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Esta manhã foi especial para Paula Aldeias, José Andrade e os seus sete filhos. Esta família com nove elementos mudou de casa para uma das 470 habitações camarárias da Póvoa de Varzim. Com o pai desta família desempregado, apenas com 39 anos, e a mãe, de 38, a suportar todas as despesas dos nove elementos, pagar quase €300 de renda tornou-se insustentável. Com grandes dificuldades em sustentar os seus sete filhos – o mais novo com oito anos e o mais velho com dezanove, que se mantém todos a estudar – a mudança para uma habitação camarária é uma oportunidade para diminuírem consideravelmente as despesas e gozarem, desta forma, de uma vida mais desafogada.
As chaves da casa nova foram entregues por Andrea Silva, vereadora do Pelouro da Acção Social da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim. A autarca continua a querer dar resposta às dificuldades dos munícipes ou a tentar encontrar soluções trabalhando com os parceiros da autarquia da
Rede Social. Esta é a quarta habitação que o Pelouro da Acção Social entrega desde Dezembro, satisfazendo famílias que se encontravam com graves dificuldades financeiras.

PÓVOA DE VARZIM

Fórum termina com Concurso de Piano e saldo positivo para jovens em busca de opções de formação
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Foi ao som de jovens promessas do Piano que o Fórum de Saídas/Formação e Opções Profissionais terminou. O V Concurso de Piano, organizado pela Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim, decorreu no âmbito do Fórum e atribui prémios a 25 jovens pianistas, distribuídos por seis categorias, de níveis de exigência diferentes.
No total, 51 jovens concorreram, tendo as provas públicas tido lugar no sábado, dia 8, e na manhã de domingo. Os melhores deram depois um concerto no Diana Bar, a que se seguiu a entrega de prémios. A lista dos vencedores do concurso, dirigido a estudantes do instrumento de iniciação, ensino básico e completar, pode ser consultada no
portal municipal.

No final do Concerto dos Laureados, Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, agradeceu a patrocinadores e a funcionários da Escola de Música mas, essencialmente, aos pais que, vindos de todo o país, acompanharam os seus filhos para participar neste concurso. “É muito importante para saberem que têm retaguarda. A família é muito importante neste caminho que eles estão a começar”. E recordando que, por exemplo, os atletas de alta competição têm um contingente especial que lhes facilita a entrada na Universidade, defendeu o mesmo para os alunos de música, que se dedicam ao aperfeiçoamento da sua arte horas a fio. “O desporto é que manda neste país, a cultura não manda nada. A cultura é vista pelos nossos governantes como algo imaterial, que não dá de comer. Mas não, a cultura é um investimento”. E para os alunos, com idades variadas, deixou uma frase de Oscar Wilde que aconselhou a que norteasse o seu percurso na vida – “Eu não sou exigente. Contento-me com o melhor”.
Abel Carriço, Director Pedagógico da Escola de Música elogiou a qualidade do desempenho de todos os concorrentes o que levou a alguma dificuldade na escolha dos premiados. No entanto, defendeu, este concurso provou não só a qualidade de ensino da música do país como fez antever um futuro promissor para muitos dos participantes.

Fátima Travanca presidiu ao júri do concurso contando que, apesar da excelente qualidade de todos os participantes, “houve quase que unanimidade nos prémios atribuídos”. Sobre o evento, considera que “faz muito bem aos alunos, estudam com objectivos concretos”. A também professora de piano elogiou ainda as instalações da Escola de Música, uma raridade no ensino de música no país.

Convidada de honra, Madalena Sá e Costa, violoncelista e pedagoga, filha dos pianistas Leonilda Moreira de Sá e Costa e Luís Costa, felicitou a organização e todos os participantes “que foram um encanto, um primor”. E também deixou o pedido para “que este exemplo seguisse por aí fora. É preciso mais”.
O 7º Fórum de Saídas/Formação e Opções Profissionais decorreu ao longo das últimas semanas e, uma vez mais, alcançou o objectivo de contribuir para a informação sobre a vasta oferta no que respeita a formação e opções profissionais, encaminhando os jovens para as instituições escolares que melhor se enquadram nas suas opções profissionais. Centenas de alunos passaram pelas actividades dinamizadas no âmbito do Fórum, sendo que em muitas delas pais e encarregados de educação foram também convidados a participar. Da conferência sobre o acesso ao Ensino Superior, passando pelo seminário sobre a formação ao longo da vida, pelas mesas redondas e debates com profissionais de diversas áreas ou pelas sessões de esclarecimento, o Fórum contou ainda com diversas actividades de animação e ainda com uma Mostra Informativa que reuniu dezenas de parceiros com uma vasta oferta no que respeita a educação e formação profissional. Veja as imagens e as notícias na página do Fórum, no portal municipal.




PÓVOA DE VARZIM

Da Utopia ao Futuro: alunos de Arquitectura mostraram uma nova Póvoa de Varzim
Da esquerda para a direita: Assunção Lemos, Luís Diamantino, Fernando Mariz e Jorge Barbosa
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Se o dinheiro não fosse problema, a Póvoa de Varzim poderia inspirar-se nas propostas arquitectónicas que 13 alunos finalistas do Curso de Arquitectura da Universidade Lusíada elaboraram no âmbito do seu Mestrado. Os resultados foram apresentados na passada sexta-feira, com a exposição “Estratégias Urbanas”. Habitações amigas do Ambiente, a reorganização da Marina e Porto de Pesca, a construção de um Museu do Pescador, um Centro de Congressos ou um Fórum são exemplo dos exercícios apresentados, e que estarão patentes na Biblioteca Municipal até 29 de Maio.
Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura, elogiou as “ideias inovadoras” apresentadas, sendo que algumas delas, considerou, vão de encontro aos desejos do município. É o caso do Museu do Pescador, ou do Mar, há muito desejado para a Póvoa de Varzim. E se na exposição este Museu aparece situado junto à Praça de Touros, numa localização que obrigaria à demolição das instalações da Varzim Lazer e do Estádio do Varzim S.C., Luís Diamantino referiu que, com a deslocalização da Fábrica Conserveira Poveira para Laundos, “surgiu ali um espaço magnífico” que pode ser aproveitado. “Esta ideia tem pernas para andar”. O Vereador defendeu ainda que “o conhecimento do lugar é importante, sempre foi na arquitectura, mas o das pessoas, de quem habita o lugar, também”. Um cuidado que encontrou no trabalho exposto. “Há também esse conhecimento do que se passa aqui. O arquitecto tem que estar atento ao que se passa em seu redor e verifiquei isso neste trabalho, pois vejo ali o que são os nossos sonhos, o que esperamos para o futuro”. E considerando que a Arquitectura é “uma arte”, equiparou os arquitectos a cirurgiões. Mas pediu a todos os futuros arquitectos presentes que não se deixassem ficar pela “cirurgia plástica”, antes apostando em ir mais além do que o superficial.

Fernando Mariz, Director da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade, elogiou a “dinâmica muita forte” da Póvoa de Varzim, uma cidade em constante mudança mas que nunca deixa de ser a Póvoa de Varzim. “Esta constante reformulação das cidades atira-nos para momentos como este. A formação não tem de terminar na sala de aula. Sempre defendi que é preciso haver uma relação entre a comunidade científica, a universidade e as instituições que estão no terreno e, assim, os estudantes, apoiados pelos docentes, motivam-se mais facilmente para estas tarefas teórico-práticas. Os resultados estão aí. Algumas propostas não são muito fáceis de concretizar mas o Homem sonha, a obra nasce”.
Já Jorge Barbosa, Regente da Unidade Curricular de Projecto III, 5º ano, variante de Arquitectura, explicou que a escolha da Póvoa como alvo deste projecto deve-se ao reconhecimento do potencial que a cidade tem, “um diamante por polir”. Contou também que os alunos elaboraram uma análise SWOT, identificando as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades na Póvoa de Varzim. A partir daí foi definida uma linha de orientação e diagnóstico, que culminaram com estas treze propostas.

Três delas foram apresentadas pelos seus autores, sendo antecedidas por um pequeno filme com o título “Póvoa de Varzim, o espírito do lugar”. Vídeo e fotografia, que retratavam as muitas vivências da Póvoa de Varzim, serviram para defender os “componentes materiais e imateriais do espírito de um lugar” que devem ser tidos em conta.


Carlos Fraga apresentou o seu projecto, concentrado na marginal sul. A sua estratégia de intervenção parte do Porto de Pesca e pretende “devolver à Póvoa a sua identidade adormecida, a da pesca”. Segundo o seu projecto, a Via B funcionaria como base para a indústria conserveira e para o comércio, aproveitando os vazios urbanos para a promoção dos produtos hortícolas. A Linha de Metro seria prolongada, de forma a servir a Via B, a zona histórica e o Pólo de Amorim. Na zona da Marina e Porto de Pesca surgiram novos espaços de diversão, entre restaurantes, bares, discotecas e ainda um hotel. E seria criado um novo edifício, cuja arquitectura se assemelharia à Lancha Poveira e que serviria como local de passeio e também de manifestações religiosas já que um altar seria construído propositadamente para receber Nossa Senhora da Assunção, padroeira dos pescadores e que é comemorada a 15 de Agosto.
Miguel Moniz apresentou a sua proposta para a criação de casas para pescadores, inspirando-se na arquitectura simples das casas actuais. Mas a sua proposta vai mais longe, ao prever a demolição das instalações da Varzim Lazer, junto à praia, e do Estádio do Varzim S-.C., “empurrando” toda a construção para a zona da Praça de Touros. Ali, e numa homenagem às famílias dos pescadores, criaria um Museu do Pescador cuja fachada se assemelha às redes. E no exterior, um conjunto de “lâminas” que irrompem do chão simbolizariam o “choro das mulheres”. “A minha intenção é que a Póvoa de Varzim criasse uma marca de cidade e estes edifícios ajudam”, considerou.
Por último, Vítor Tinoco trabalhou o limite urbano da cidade, criando vários parques de estacionamento que serviriam de apoio à Ciclovia que aproveitaria a antiga linha férrea para Famalicão e atravessaria toda a cidade. O seu projecto inclui ainda a criação de hortas urbanas e a criação de quarteirões habitacionais no vazio urbano existente nas proximidades do Estádio do Varzim S.C.. Estas habitações teriam como marca diferenciadora o facto de serem “amigas” do ambiente, devido à importância dada à criação de espaços verdes e à instalação de equipamentos para captar energias renováveis, como painéis solares.
Em exposição está também uma maqueta, à escala, da Póvoa de Varzim, onde estão identificados os vários pontos de intervenção de desenvolvimento e revitalização urbana trabalhada pelos alunos. Num gesto de agradecimento, esta maqueta foi oferecida ao município.

PÓVOA DE VARZIM

Instalações de excelência para deficientes inauguradas por Helena André
“O sonho tornou-se realidade.” Foram palavras emocionadas proferidas por Aparício Quintas, Presidente da Direcção do MAPADI (Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual), no sábado, na inauguração do Centro de Emprego Protegido (CEP) e de doze residências autónomas no MAPADI, em Terroso, Póvoa de Varzim.
A cerimónia contou a presença da Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, do Comissário Europeu para o Emprego, Assuntos Sociais e Exclusão, László Andor e do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira.
“O homem sonha e o mundo avança” referiu o ‘pai’ do MAPADI que há 33 anos dirige a associação com o objectivo de ajudar pessoas com deficiência que pertencem a famílias carenciadas para que tenham melhores condições de vida e, se possível integrá-los no mercado de trabalho.
Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André
Macedo Vieira apontou o MAPADI como um exemplo de conjugação de esforços da administração central, da Câmara Municipal e do contributo filantrópico de várias pessoas lembrando que a autarquia já atribuiu à instituição a Medalha de Reconhecimento Poveiro pelo trabalho prestado. O autarca aludiu à qualidade das instalações da instituição que conta com “240 clientes” e disponibiliza agora o Centro de Emprego Protegido (CEP) com lavandaria, horta e floricultura e ainda doze residências autónomas para cidadãos individuais e casais, “experiência inédita em Portugal” acrescentou Macedo Vieira. “Hoje também me sinto feliz porque contribui para esta obra” manifestou o edil referindo que a Câmara Municipal participou na reconstrução do telhado, contribuiu com mais de 500 mil euros para aquisição dos terrenos e com 25 mil euros para o licenciamento da obra e apoiou com 100 mil euros a construção do CEP.
Perante as instalações do MAPADI Terroso, László Andor revelou que estará empenhado para que o Fundo Social Europeu apoie projectos como este afirmando que “Portugal pode ser e é utilizado como modelo para outros países”.


Helena André referiu-se ao MAPADI como uma instituição de referência através da qual é possível ver a execução do conceito de solidariedade num trabalho activo de cooperação. “Ao lado do objectivo de bem-estar e inclusão subjacente e esta instituição, também está a criação de postos de trabalho – 27 – factor muito importante no combate ao desemprego” aludiu a Ministra informando que esta obra insere-se no Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – PARES e contou com um financiamento público de mais de 500 mil euros. E sobre o investimento do país relativamente a pessoas com deficiência, Helena André revelou que “desde 2004, passamos de 15 mil lugares para pessoas com deficiência para mais de 22 mil” acrescentando ainda que foram empregues 1193 milhões de euros em acordos de cooperação entre a Segurança Social e Instituições Particulares de Solidariedade Social.
O MAPADI em Terroso estende-se por uma área de 35 mil metros quadrados, onde funcionam a lavandaria e as estufas, com 27 trabalhadores, 15 dos quais deficientes. Actualmente, a lavandaria já trata 200 quilos de roupa por dia de restaurantes e lares da região e, nas estufas, as rosas e as alfaces são vendidas para fora.
No CEP foram investidos 750 mil euros, 70% dos quais financiados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e 100 mil euros, pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Já finalizadas estão ainda as residências autónomas, cada uma com um quarto, uma sala, uma pequena cozinha e uma casa de banho, num dos poucos projectos do género existentes em Portugal, prontas a receber deficientes com autonomia suficiente para residirem sozinhos, com a privacidade de uma casa particular, mas em “comunidade fechada”, com refeitório, a assistência médica e de enfermagem e fisioterapia conjuntos. Cada casa poderá albergar duas pessoas, sejam casais ou familiares. O complexo custou 850 mil euros e foi cofinanciado pelo programa PARES.

PÓVOA DE VARZIM

Biodiversidade para todos

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
O ano de 2010 é, por declaração da Organização das Nações Unidas, o Ano Internacional da Biodiversidade. Tal tem como objectivo alertar a população para o papel vital que a biodiversidade desempenha no bem-estar humano e na manutenção do planeta.
Neste âmbito, e porque todos devemos desenvolver esforços para travar a perda de biodiversidade, surgiu, em Janeiro de
2010, a associação sem fins lucrativos “BioDiversity4All” (Biodiversidade para todos) cujo objectivo é criar uma base de dados dinâmica e nacional online sobre a biodiversidade que existe em Portugal. Esta base de dados resultará da participação activa da sociedade civil e da comunidade científica, na sequência dos registos feitos em www.biodiversity4all.org , de plantas, animais e fungos, após a respectiva observação num determinado local.
É, por isso, lançado o apelo a todos os munícipes que podem, através deste site, colocar e obter a informação sobre a biodiversidade local. Na Póvoa de Varzim não faltam, certamente, excelentes locais onde podem ser observadas as mais variadas espécies e, no
portal municipal, pode mesmo ser encontrada informação acerca de espécies de aves, répteis, mamíferos selvagens, entre outros, que podem ser encontrados no concelho.
E, quem sabe, uma visita ao Museu Municipal desperte o apetite para esta campanha. É lá que está em exposição “Os frutos da terra em Alberto Sampaio”. A exposição, patente até finais de Junho, é subordinada aos temas rurais e agrícolas que motivaram Alberto Sampaio e divide-se por seis áreas, designadamente a vinha, o campo, a mata, o pomar, a horta e o jardim, identificadas com as matérias de estudo e de experimentação por ele levadas a cabo na Quinta de Boamense, em finais do século XIX. Dão-se assim a conhecer alguns dos muitos apontamentos manuscritos do historiador sobre as mais diversas plantações, desde árvores e vides até “novidades” hortícolas e flores, apontamentos que contêm o registo do que de mais significativo lhe importava reter. Um exemplo de estudo e preservação de espécies vegetais.