sexta-feira, 21 de maio de 2010

PÓVOA DE VARZIM

Festas de São Gonçalo, em Beiriz
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A 24 de Maio, segunda-feira, a freguesia de Beiriz celebra o seu padroeiro, São Gonçalo.
As celebrações religiosas que marcam este dia são a Missa Solene em honra de S. Gonçalo, às 10h00, e a recitação de Terço e Sermão seguida da Majestosa Procissão em honra de S. Gonçalo, S. Sebastião e S. Luzia, às 16h00.
As festividades conhecem ainda momentos musicais com a actuação da Banda Musical da Póvoa de Varzim e de Lousada, às 8h00, e um concerto às 18h00, no adro da Igreja.
As manifestações de carácter profano arrancaram no domingo, 23, à noite com actuações de grupos musicais populares e com uma sessão de fogo de artifício, às 24h00.
Sobre a devoção da freguesia ao Beato Gonçalo de Amarante, Monsenhor Manuel Amorim escreveu no artigo intitulado “Duzentos e cinquenta anos da vida da freguesia de Santa Eulália de Beiriz” publicado no Póvoa de Varzim Boletim Cultural vol. X, nº 1 (1971) o seguinte: “Diz a tradição local «que se venera nesta freguesia desde o séc. XVI, em cuja época grassava uma grande epidemia que devorava parte dos seus habitantes, os quais tendo já devoção com o Milagroso Santo, foram em peregrinação a Amarante, e lá se conservaram em oração até à extinção de tão grande flagelo». A história parece, neste caso, confirmar a tradição porque, na 2ª metade do séc. XVI (1569), o país foi assaltado por uma formidável peste, que no verão fez milhares de vítimas e por isso se chamou Peste grande. A peste chegou ao norte no ano seguinte e o alarme entre as populações foi tal que algumas cidades quase se despovoaram. Seria nessa altura que os moradores de Beiriz se lembraram de recorrer ao eremita de Amarante, cuja devoção estava em voga. Continua a tradição local «Tendo sido os seus rogos atendidos, voltaram novamente e trouxeram o retábulo do Milagroso Santo, sendo mais tarde adquirida a sua imagem erigindo-se um altar onde é venerado». Em 1621 os devotos de S. Gonçalo já estavam organizados, em forma de confraria, e os mordomos tinham direito a receber as ofertas deles. (…) No século XVIII a festa de S. Gonçalo tinha aspecto de romaria minhota, com danças e profanidades. «Por me constar que se gastava dinheiro de esmolas em danças e profanidades que não pertencia ao culto divino, mando que não usem de tais danças na festa de S. Gonçalo sob pena de serem multados». Foi nesse século que os devotos reformaram o velho altar de S. Sebastião, colocando no camarim a imagem de S. Gonçalo que passou a dar o nome ao altar.”

PÓVOA DE VARZIM

Autarquia assina com Os Delfins



Carlos Ferreira e Aires Pereira

Infopóvoa / Póvoa de Varzim


A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim estabeleceu hoje um protocolo com Os Delfins – Associação de Nadadores Salvadores da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. Manter assegurada a vigilância das praias do concelho a partir de 1 de Abril foi o objectivo da autarquia.
Existindo áreas recreativas e desportivas localizadas no areal, na Praia do Carvalhido e na Praia da Lagoa, e que são frequentemente utilizadas, nomeadamente, por crianças e jovens, torna-se necessário garantir a segurança de quem as utiliza, bem como das pessoas que, fora da época balnear têm vindo a ocupar significativamente as praias do concelho, principalmente aos fins-de-semana. O protocolo prevê a atribuição de um subsídio (sete mil trezentos e cinquenta euros) à associação de nadadores salvadores, cabendo ainda à Câmara Municipal assumir os encargos decorrentes da utilização de uma pista das Piscinas da “Varzim Lazer, EM”, duas vezes por semana e durante todo o ano (com excepção da época balnear) aos associados de “Os Delfins”. A autarquia irá, também, colaborar na aquisição de diverso material de apoio aos nadadores-salvadores, de modo a que os resgates sejam efectuados com toda a segurança e eficácia.

PÓVOA DE VARZIM

XIII Jornadas da AUP a decorrer na Póvoa de Varzim

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Tiveram início, esta manhã, 20 de Maio, as XIII Jornadas da Associação dos Urbanistas Portugueses (AUP) que durante dois dias decorrem no Auditório Municipal da Póvoa de Varzim.
Na sessão de abertura interveio Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim também em representação da Associação Nacional de Municípios, Fernanda Carmo, Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, e Pedro Guimarães, Presidente da AUP.
Perante uma plateia de urbanistas e consciente de boas práticas urbanistas, Macedo Vieira afirmou que “na Póvoa de Varzim estão, hoje, claramente delimitados os territórios dos políticos e os territórios dos técnicos, são hoje claras e conhecidas as regras e os instrumentos de planeamento; é, hoje, claro entre nós que há uma política urbanística integrada e coerente – para a qual contribuem um PDM que de pronto careceu de uma revisão que o convertesse num efectivo instrumento de planeamento territorial, portador de uma estratégia de desenvolvimento e não um mero e mecânico definidor de funções espaciais, um PDM gerador de qualidade de vida e de sustentabilidade; um Plano de Urbanização que mais ousadamente antecipe o futuro da cidade e dos principais centros populacionais do concelho, alguns dos quais dotados de Planos de Pormenor; e tudo, em todo o concelho, norteado por um Plano Estratégico de Desenvolvimento – que, tal como os demais instrumentos de planeamento, é objecto de revisão e actualização permanente, ouvidas a população e as comunidades técnica e cientifica”.

Macedo Vieira


O autarca referiu-se ainda à situação do urbanismo a nível nacional e europeu advertindo que “em Portugal como em todo o mundo, a maioria da população vive nas cidades – aliás, o fenómeno de urbanização da população tenderá a acentuar-se, com todas as vantagens e inconvenientes que daí advirão”. A nível europeu, Macedo Vieira reportou-se à Carta de Leipzig sobre as Cidades Europeias Sustentáveis, de Maio de 2007, considerando-o “um bom manual orientador, não porque, pela primeira vez, os 27 Estados-Membros tenham acordado a definição de um modelo de cidade para a Europa do século XXI, mas porque, pela primeira vez, se acordaram estratégias que, articulando todas as políticas relevantes da União Europeia, permitirão uma política integradora para o desenvolvimento urbano. Parece que temos em comum, nas nossas cidades, problemas idênticos: o envelhecimento físico do edificado, a par do envelhecimento galopante da população, aliás cada vez mais rara nos centros dos grandes aglomerados urbanos; a exclusão social galopante, mercê de dinâmicas económicas que muitos dos velhos e novos residentes não conseguem acompanhar; a mobilidade, que, em consequência da dispersão do edificado, se reflecte num tráfego automóvel que consome saúde, qualidade de vida e recursos energéticos escassos; e as alterações climáticas que, claramente descortináveis desde há muito, assumem hoje uma evidência que ameaça a sustentabilidade do modelo de vida que pensávamos consolidado e que tem maior expressão na vivência urbana. Ou seja: estamos perante uma situação que, globalmente, assume foros de emergência”.


Fernanda Carmo


Fernanda Carmo fez uma reflexão sobre o Planeamento Urbanístico em Portugal cuja primeira década do século XXI impõe novas abordagens, nomeadamente a nível do enquadramento legal, do Edifício do Sistema de Planeamento e de perspectivas (impossíveis) para o futuro. Sobre o enquadramento legal, a Secretária de Estado afirmou que nesta última década houve muitos saltos qualitativos e a implementação de um quadro jurídico coerente referindo-se, em concreto, às alterações operadas em 2007 que tocaram em aspectos essenciais do sistema, nomeadamente, a descentralização de competências atribuindo-se efectiva responsabilização aos municípios a uma mais efectiva coordenação e concertação de interesses. “O sistema assim estruturado parece responder às exigências do país” disse Fernanda Carmo acautelando que “todavia, falta uma nova Lei dos Solos”, cuja elaboração depende do consenso a nível político e técnico sendo necessário promover uma ampla discussão pública para a participação efectiva. A representante do Governo falou ainda dos Planos Regionais e Municipais de Ordenamento do Território (PROT e PMOT), instrumentos de desenvolvimento territorial que definem estratégias e nos quais o Governo tem vindo a trabalhar, e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) que está a ser alvo de avaliação para uma melhoria do sistema. Fernando Carmo considera que é impossível perspectivar o futuro mas são necessárias visões mais estratégicas, identificar dinâmicas e factores de mudança no sentido da competitividade e sustentabilidade, ameaçada pelas alterações climáticas, uma problemática que os planos territoriais deverão interiorizar na devida medida e escala.
Pedro Guimarães afirmou que “é preciso recuperar a prática do urbanismo” pois “nos últimos 50 anos, verificou-se urbanismo a menos e gestão imobiliária a mais”. O Presidente da AUP considera que o urbanismo é uma área do saber que intervém directamente na vida das pessoas cujo objectivo deve ser o de projectar com humanidade o desenho. “Perdeu-se em desenho o que se aumentou em regulamentação” disse, apontando o excesso de legislação como uma dificuldade ao trabalho do urbanista. “A estabilidade legal é dificultada pela legislação constante através da proliferação de diplomas legais”, continuou o arquitecto que terminou em tom optimista afirmando que tem esperança na requalificação urbana onde aliás a Póvoa de Varzim é um bom exemplo.
Na
página da AUP, poderá consultar o programa detalhado e outras informações sobre as XIII Jornadas. O evento conta com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.

PÓVOA DE VARZIM

Criatividade e imaginação premiadas em 3º Concurso de Ideias
Flávio Ferreira, Afonso Oliveira e Steven Sarson
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Foram ontem entregues os prémios do concurso de ideias “Nova vida com velhas caixas de arquivo – acessórios pessoais”, promovido pelo Arquivo Municipal em parceria com a Escola Superior de Estudos Industriais e Gestão (ESEIG). Tal como o próprio nome indica, este é um concurso que desafia os alunos a criar novos objectos, neste caso acessórios pessoais, a partir das caixas de acondicionamento utilizadas pelo Arquivo, mas já impróprias para receber documentos.

Com muita imaginação, os 16 alunos participantes, e que frequentam o 1º ano do curso de Design Industrial da ESEIG, apresentaram inúmeros objectos decorativos. O júri, constituído por um representante do Arquivo Municipal, por Steven Sarson, director do Curso de Design Industrial e por Rui Alves, docente do Curso, atribuíram dois primeiros lugares, um a Cláudia Pinheiro, cuja criatividade a levou a construir um soutien com as velhas caixas, e a Soraia Teixeira, que construiu peças de bijutaria. Tânia Pereira arrecadou o segundo prémio, com uma clutch e Ricardo Silva o terceiro, com uma caixa de jóias. Os premiados receberam edições municipais, sendo que todos os participantes receberam um Certificado de Participação e uma simbólica lembrança alusiva à História da cidade.


Afonso Oliveira, Vereador da Câmara Municipal, esteve presente na cerimónia, congratulando o Arquivo Municipal por esta iniciativa, já na sua 3ª edição, que por ser diferente, nova e criativa, reforça e promove o diálogo entre duas instituições que, ainda que diferentes, pertencem à mesma comunidade.
Flávio Ferreira, Presidente do ESEIG, sublinhou igualmente a importância da Escola se abrir para a comunidade onde se encontra inserida, um passo que permite também que os alunos comecem, desde cedo, a contactar com o mercado de trabalho. O concurso de ideias é um importante veículo que dá aos alunos a oportunidade de enriquecerem o seu currículo com trabalhos concretos. É esta a opinião de Steven Sarson, que prometeu que, no próximo ano, o concurso contará de novo com alunos do ESEIG. “Façam mais eliminações de documentos que nós cá estaremos para dar nova vida a velhas caixas”, brincou.
Nesta noite de entrega de prémios, a exposição dos trabalhos recebeu já vários visitantes, entre participantes, professores e familiares dos concorrentes. No entanto, os trabalhos podem ser admirados até ao final de Junho, uma oportunidade a não perder principalmente para escolas e alunos de Artes Visuais.
Desde que o Arquivo Municipal abriu portas em 2001, foram de imediato definidos alguns princípios orientadores, que passavam por fazer deste serviço um pólo de desenvolvimento na área das ciências de informação e na promoção de temas da história local. Promover o Arquivo (a nível de acervo documental e a nível de funções), permitir o contacto com as fontes primárias, atrair diferentes públicos, desmistificando a ideia que os arquivos são espaços fechados ou reservados a grupos restritos de utilizadores, despertar o sentido crítico dos jovens e promover a investigação são objectivos que, no seu conjunto, levam a que o Arquivo organize iniciativas diversas ao longo de todo o ano, de que é exemplo este concurso de ideias.

PÓVOA DE VARZIM

Adolescência – riscos, alertas e prevenção
Da esquerda para a direita: Pedro Teixeira, Lucinda Delgado, Luís Diamantino, Comissário Gomes e Conceição Prisco
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A Biblioteca Municipal acolheu, ontem à noite, 20 de Maio, uma acção de sensibilização sobre “Comportamentos de Risco na Adolescência” dirigida por Conceição Prisco, responsável pelo Gabinete de Psicologia e Orientação da Escola Secundária Eça de Queirós, seguida de intervenções de Luís Diamantino, Vereador da Cultura e Educação, do Comissário Gomes, da PSP, de Lucinda Delgado, Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Varzim e de Pedro Teixeira, Psicólogo da Escola do Cego do Maio.
“Cada família deverá inventar diariamente a sua maneira de viver.” Esta frase de Daniel Sampaio pôs fim à apresentação de Conceição Prisco que, perante uma plateia de pais afirmou que não há receitas para educar os filhos, o importante é promover neles sentimentos de segurança e convicção, reforçando o seu sentido de responsabilidade no dia-a-dia. Sobre os comportamentos de risco na adolescência, a psicóloga fez uma exposição bastante abrangente referindo-se aos sinais de alerta a que os pais devem estar atentos perante os problemas e consequentes atitudes para ajudar os filhos a ultrapassá-los. Conceição Prisco alertou para a importância do tempo que é necessário que os pais tenham para os seus filhos revelando que o tempo que os pais portugueses passam com os filhos é dos mais baixos da Europa. “Conversem com os vossos filhos” aconselhou lembrando que é importante saber ouvir, “quando não souber o que dizer, espere e ouça” porque um ambiente de compreensão e afecto é imprescindível na relação pais e filhos. Outro aspecto muito importante é a definição de regras que devem ser estabelecidas e negociadas, mantendo a comunicação e o respeito porque “educar não é seduzir” e “o papel do pai é ser pai e não par”, pois tem um papel fundamental no apoio aos filhos e na prevenção de situações problemáticas. Os problemas na adolescência abrangem diferentes áreas que interferem não só com o estado psicológico mas também com o aspecto físico, como: anorexia, bulimia, obesidade, depressão, isolamento, suicídio, bullying, cyberbullying, consumo de substâncias psicoactivas como álcool, tabaco e drogas ilícitas e sida.
Convencido de que a maior parte dos jovens não vive estes problemas, Luís Diamantino considera que mesmo assim é bom alertar e prevenir os comportamentos de risco. O Vereador da Educação, pai e professor falou sobre três aspectos que considera essenciais na adolescência: as expectativas, o reforço positivo e a criação de laços. “É tanto maior a probabilidade de atingirmos a felicidade quanto menor são as expectativas” afirmou, reforçando que é bom que sejamos ambiciosos no entanto as expectativas não devem ser demasiadas e enquanto pais devemos estar atentos a todos os sinais, não nos podemos fechar porque os nossos filhos precisam de uma referência, de um farol. Luís Diamantino concluiu chamando a atenção para a necessidade de saber escutar os filhos e para a importância de a felicidade ser vivida em todos os pequenos momentos e gestos, quer através de um abraço ou de um beijo.


Também no papel de pai e como agente da autoridade, o Comissário Gomes considera que é importante criar regras e incutir valores nos adolescentes assim como incentivá-los a tomar decisões correctas. O Comissário alertou para problemas como o álcool e a droga que são provocados por interesses económicos que permitem que os estabelecimentos nocturnos estejam abertos até de manhã e se tornem espaços propícios ao consumo destas substâncias. O Agente abordou também o Direito e Código Penal que só deve ser aplicado em situações limite e a intervenção penal que só é feita a partir dos dezasseis anos quando não há outra solução para o problema. Até essa idade os adolescentes que cometam crimes sofrem intervenção tutelar. Como membro da Polícia de Prevenção, o Comissário Gomes procura promover uma cultura de segurança nas escolas de modo a determinar e erradicar problemas de risco nos estabelecimentos de ensino.
Enquanto Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Varzim (CPCJ), Lucinda Delgado referiu-se ao funcionamento da entidade que tem um papel fundamental no concelho procurando promover os direitos da criança e do jovem e de prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectarem a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Sobre a Comissão, referiu ainda que esta desenvolve um trabalho discreto mas muito importante e que envolve muitos elementos enumerando algumas instituições com técnicos especializados em várias áreas e com as quais trabalham em rede, nomeadamente o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, o Projecto de Intervenção de Apoio à Comunidade (PIAC), o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), a PSP, entre outros. Lucinda Delgado apontou ainda o papel de mediador, recentemente criado nas escolas, e que desenvolve, através da criação de um gabinete de apoio aos alunos com um psicólogo, um papel muito importante de filtragem dos problemas esgotando todos os mecanismos antes de serem comunicados à CPCJ. Para além de dirigir a comissão, como mãe e professora, Lucinda Delgado considera que a família tem que ser um pilar fundamental na educação das crianças e “temos que arranjar tempo para dizer aos nossos filhos que gostamos deles”, continuou, acrescentando “quero que os meus filhos me sintam como uma âncora”.
Como psicólogo, Pedro Teixeira considera fundamental a responsabilização das crianças, adolescentes e jovens porque “só depois de cumprida a consequência e percebida a lição é que está tudo bem”, afirmou, sensibilizando os pais para o papel dos psicólogos e professores que se desenvolve a pensar no melhor para os filhos mesmo quando se trata na aplicação de medidas de coacção. O psicólogo alertou ainda para a questão do bullying que definiu como uma violência intencional e repetida que se baseia numa assimetria de poder no sentido em que o agressor é mais forte, mais popular ou tem estratégias mais sofisticadas do que a vítima.