sábado, 12 de junho de 2010

PÓVOA DE VARZIM


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Os olhos do Mundo estão voltados para o Campeonato de Futebol na África do Sul, cujo pontapé de saída é dado hoje, mas, simultaneamente, outras modalidades vivem momentos emocionantes e decisivos. A Selecção Nacional de Voleibol vai jogar amanhã e domingo aqui na Póvoa de Varzim, no Pavilhão Municipal, às 17h00, contra a Grécia, para a Liga Europeia 2010. Os bilhetes, apesar de gratuitos, devem ser levantados no Estádio Municipal até às 20h00 de hoje.
Outras duas equipas, Turquia e Áustria, fazem parte do Grupo B, onde Portugal está inserido. No fim-de-semana passado, a Selecção lusa deslocou-se à Turquia, onde venceu a equipa da casa. Depois dos jogos de sábado e domingo, Portugal viaja até a Áustria para defrontar a Selecção da casa, nos dias 19 e 20 de Junho. Uma semana mais tarde, a 26 e 27 de Junho, Portugal volta a jogar em casa, no Pavilhão Multiusos de Peso da Régua, contra a Áustria, novamente. Nos dias 3 e 4 de Julho, será a vez do confronto com a Grécia, nesse país. Nos dias 10 e 11 de Julho, a Póvoa de Varzim volta a ser a cidade anfitriã dos jogos de apuramento para a Liga. A Turquia será recebida, às 16h00, no Pavilhão Municipal.
Apuram-se para a Fase Final, a disputar entre 18 e 20 de Julho em Guadalajara, Espanha, os primeiros classificados dos dois grupos e ainda o segundo melhor classificado (na comparação dos dois grupos), que se juntam ao organizador, neste caso a Espanha.
A Europa continua a ser o continente mais forte a nível de selecções, pelo que as competições organizadas sob a égide da Confederação Europeia de Voleibol (CEV) são sempre pautadas por uma enorme competitividade.

PÓVOA DE VARZIM

Arquivo Municipal comemorou o Dia Internacional dos Arquivos



O Arquivo Municipal comemorou o “seu” dia na quarta-feira, 9 de Junho, com iniciativas que abrangeram diferentes grupos etários. Criada em 2007 – pela Assembleia Geral do Conselho Internacional dos Arquivos – a data tem uma causa: chamar a atenção para a grande responsabilidade destas instituições em conservar, preservar e divulgar a memória, o património e a identidade de um povo. O Dia Internacional dos Arquivos é comemorado um pouco por todo o mundo e o Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim recebeu, durante todo o dia, públicos de diferentes idades e com diferentes interesses. Perto de 60 crianças, alunos do 3º e 4º anos da Escola da Lapa, puderam experienciar as actividades realizadas no dia-a-dia de um Arquivo, desde a higienação de documentos, passando pela paginação, a ordenação de documentos e a elaboração de índices. Munidos de luvas, única forma de manusear os documentos, as crianças compreenderam, com a ajuda dos técnicos do local, que o conhecimento da história e do desenvolvimento de uma cidade provém, em grande parte, dos documentos arquivados ao longo do tempo.
Alunos do ensino superior, estudantes do 1º e 2º ano do curso de Ciências e Tecnologias de Documentação e Informação da Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), visitaram, durante a manhã, o Arquivo Municipal, o circuito do utilizador (sala de leitura e informação documental), o circuito do documento, o depósito, a mostra documental e a exposição “Arquivo Municipal: Memória, Identidade e Cidadania”, preparada para a comemoração do Dia Internacional dos Arquivos.
À noite, as atenções estiveram voltadas para a conferência de Maranhão Peixoto, arquivista da Câmara Municipal de Viana do Castelo. O convidado, sob o tema “Arquivos Municipais: Afirmação e Desafios”, abordou a evolução destas unidades administrativas e culturais e os desafios que vivem no presente e no futuro próximo.

Entrega de prémios encerra Dia da Cidade


No âmbito das comemorações do Dia da Cidade, celebrado a 16 de Junho, irá decorrer a entrega de prémios dos concursos “Praça dos Pintores” e “Janelas, Varandas e Jardins Floridos”. É no dia 17, às 18h30, no Diana Bar.
A “Praça dos Pintores” é um concurso de pintura dinamizado pela Associação de Amizade Póvoa de Varzim/Cidades Geminadas. Este ano, na sua 16ª edição, participaram 58 jovens com idades entres os 14 e os 27 anos. Entre eles, quatro jovens provenientes da cidade alemã de Eschborn e outros três da cidade francesa de Montgeron, ambas cidades com quem a Póvoa estabeleceu relações de amizade e geminação.
Divididos em dois escalões, os jovens desenvolveram os seus trabalhos nos dias 29 e 30 de Maio, no Diana Bar, local que acolhe, neste momento e até dia 18 de Junho, a exposição das pinturas elaboradas. Os três melhores trabalhos de cada escalão serão premiados.
Com o intuito de incentivar os munícipes a cuidar dos seus espaços ajardinados, o Pelouro do Desenvolvimento Socioeconómico desenvolve, há 17 anos, o concurso “Janelas, Varandas e Jardins Floridos. Um júri, constituído por três profissionais ligados às áreas Ambiental, de Espaços Verdes e Paisagística, avaliou já as 14 peças a concurso, dividas em três categorias: varandas, janelas e jardins.

Dia da Cidade – sessão solene



No dia 16 de Junho, a Póvoa de Varzim assinala 37 anos da sua elevação à categoria de cidade, que a Câmara Municipal irá comemorar realizando a já habitual cerimónia de entrega de Medalhas de Reconhecimento, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 18h00.
Este ano o município decidiu homenagear Amândio Rocha, Rui Vieira Nery e “O Comércio da Póvoa”.
Nascido no Algarve, Amândio Rocha cedo se radicou na Póvoa, onde estudou e trabalhou. Ainda jovem, emigrou para o Brasil, onde iniciou uma actividade profissional bem sucedida. Durante toda a sua vida em terras de Vera Cruz, Amândio Rocha estabeleceu diversos contactos entre a Póvoa de Varzim e o país que o acolheu, beneficiando a cidade enquanto estância balnear. Não ser verdadeiramente um cidadão poveiro sempre foi uma mágoa para Amândio Rocha. A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim irá alterar esta situação no próximo dia 16 de Junho, altura em que será agraciado com “a Medalha que doravante o proclame Cidadão Poveiro, como é devido e justo”, afirmou o Presidente da autarquia, José Macedo Vieira.
Rui Vieira Nery, licenciado em História, doutorado em Musicologia e professor na Universidade de Évora, entre tantas outras actividades, é, desde 1998, uma referência na vida cultural da Póvoa de Varzim, pela sua ligação ao Festival Internacional de Música. As suas conferências dão o mote de partida para aquele que é considerado um dos melhores certames do país e “se o Festival é, reconhecidamente, uma das mais prestigiadas realizações congéneres no espaço nacional, o contributo de Rui Vieira Nery para esse estatuto de excelência tem sido inestimável”. A cidade deve, segundo José Macedo Vieira, retribuir o afecto de Nery e prestigiá-lo tornando-o cidadão entre os seus “filhos adoptivos” é a melhor forma. Também a Rui Vieira Nery será imposta a Medalha de Cidadão Poveiro.
Também no Dia da Cidade será reconhecido “O Comércio da Póvoa”, assumidamente jornal republicano e defensor dos interesses locais. “As páginas deste semanário registam memórias indissociáveis da história do concelho e das grandes causas do seu desenvolvimento, algumas dos quais lideradas, em jeito de campanha mobilizadora, pelo próprio jornal, pela pena brilhante de colaboradores como Ezequiel de Campos, Leonardo Coimbra, Manuel Silva, Flávio Gonçalves, Vasques Calafate, Baptista de Lima, Manuel Lopes, Manuel Amorim, José Carlos Vasconcelos… Falar de “O Comércio da Póvoa” é, pois, em boa verdade, falar de uma Póvoa inspirada e motivada por ideais republicanos, que o jornal antecipou, proclamou e ajudou a consolidar”, explica o Presidente da Câmara Municipal. Por todos estes motivos, “O Comércio da Póvoa” será agraciado com a Medalha de Reconhecimento Poveiro, de grau ouro.

Reafirmados apoios a associações culturais poveiras

Foram na tarde do día 9 assinados protocolos com três associações culturais na área da música, do teatro e do cinema. No total, a autarquia distribuiu 86 mil euros em subsídios, uma medida que visa reafirmar o apoio à Banda Musical da Póvoa de Varzim, ao Cineclube Octopus e ao Varazim Teatro para a promoção cultural na Póvoa de Varzim.
“Estes são novos tempos mas, na medida do possível e com algum esforço, continuamos a apoiar estas associações”, afirmou Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura. Elogiando o trabalho despenhado por cada uma das instituições, “que prestam grandes serviços ao município na área cultural”, o Vereador relembrou que este é um acto que a autarquia tem vindo a honrar de ano para ano. A criação de novos públicos, a aposta na formação e oferta de produtos de qualidade foram algumas das mais-valias que Luís Diamantino identificou fruto do trabalho das associações apoiadas – o Varazim Teatro, que todos os meses traz uma nova peça de teatro à Póvoa e, nas suas actuações, tem levado o nome da Póvoa um pouco por todo o país; a Banda Musical, que hoje conta na sua fileira com jovens músicos formados na sua própria escola; o Cineclube Octopus, cuja aposta cinematográfica passa por trazer filmes que não os dos circuitos comerciais, apostando mais na qualidade e no cinema de autor.
O protocolo assinado com a Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim, representada pelo Presidente da Direcção, António Conceição, estabelece um apoio financeiro de 35 mil euros, destinados à comparticipação nos custos da actividade e funcionamento da Associação, que, em contrapartida, compromete-se a realizar oito concertos no concelho, durante este ano, e a manter em funcionamento as suas escolas actualmente existentes e a criar novas escolas noutras freguesias, caso hajam alunos interessados na sua frequência.
11 mil euros foi o montante atribuído ao Cineclube Octopus, representado por Nuno Lopes, que, através do protocolo, se compromete a assegurar a exibição de um mínimo de 40 filmes nas suas sessões regulares e três filmes em sessões destinadas ao público estudantil (do nível primário) do concelho da Póvoa de Varzim. As sessões de cinema devem ter lugar às quintas-feiras, preferencialmente no Auditório Municipal, excluindo o período entre 15 de Julho e 15 de Setembro. Entre as várias cláusulas, o Octopus compromete-se ainda a exibir filmes de qualidade, dando especial relevo aos filmes portugueses, dos países de expressão oficial portuguesa e europeus, a levar a cabo outras actividades complementares e a assumir os custos relacionados com o aluguer dos filmes, respectivo transporte e demais despesas burocráticas, sendo que as receitas de bilheteira são pertença do Cineclube Octopus. A autarquia compromete-se a ceder o Auditório Municipal e ainda a assegurar a presença de um técnico projeccionista nas sessões de cinema.
Responsável pela Temporada Teatral da Póvoa de Varzim, o Varazim Teatro, representado pelo seu presidente, Eduardo Faria, recebe um subsídio de 40 mil euros e compromete-se a levar a cena duas peças de teatro, uma para adultos e outra para crianças, sendo que de cada uma das peças deve ser feita um mínimo de seis representações. O Varazim Teatro compromete-se ainda, a programar outras actividade teatrais, quer para o público escolar, quer para o público adulto, e apresentar ainda, no mínimo, nove espectáculos durante a Temporada Teatral. À semelhança do estabelecido com o Octopus, também o Varazim Teatro fica com as receitas de bilheteira. Já a autarquia compromete-se a ceder um espaço para ensaios e representações.

“Figuras da Cor” na Biblioteca Municipal – inauguração é na sexta-feira


Infogauda / Póvoa de Varzim
Sexta-feira, dia 11, às 21h30, foi inaugurada na Biblioteca Municipal a exposição “Figuras da Cor”, de Marcel Saint-Pierre. A exposição está patente até 9 de Julho.
A curadora da exposição e Historiadora da Arte, Anithe de Carvalho, explica que a “obra de Marcel Saint-Pierre é uma interrogação sobre a matéria que compõe a pintura e a cor propriamente dita. A sua pintura estabelece um sistema de auto-referência nos primeiros momentos do processo artístico, mas rapidamente as superfícies provocam uma instabilidade das interpretações. Nos anos de 1980 os seus trabalhos foram unicamente feitos com acrílicos puros, o que significa que o suporte, a cor e a imagem são uma só e única coisa, uma só matéria. É pelo seu próprio processo que consegue esse resultado. Após este período, Saint-Pierre desenvolve a sua técnica. A Historiadora da Arte, Jocelyne Lupien descreveu-a da seguinte maneira: «No início, o artista dobra e redobra uma tela grande e limpa, submergindo-a em vários recipientes com pigmentos muito líquidos. De seguida deposita esta tela embebida por cima de um plástico estendido sobre o solo. Desdobra a tela sobre o plástico, de maneira a que a cor se transfira parcialmente aqui e ali. Em seguida, trabalhando sempre sobre o solo, ele retira a tela e guarda só o plástico sobre o qual ele pinta [...] signos de cor que com o acaso do contacto se depositaram sobre o plástico. Uma vez terminada, esta película de cor pintada sobre o mesmo plástico, retira-se verticalmente e fixa-se sobre uma tela montada». Esta maneira de trabalhar do artista provém de uma mistura de técnicas e de teorias que vêm do surrealismo, da psicanálise, do pós-estruturalismo, do automatismo quebequense e do pintor Paul-Émile Borduas, das pesquisas do grupo francês Support-Surface, da tradição Post-painterly abstraction e das preocupações plásticas da pintora Helen Frankenthaler e também de um pintor como Leonardo Cremonini.
As pinturas de Saint-Pierre são tanto abstractas como figurativas, reconciliando o fazer e o saber, o acaso e o cálculo. Poderia chamar-se à sua pintura de pintura analítica, pois ela é a prova de um trabalho de análise sobre ela própria, sobre as suas condições materiais. Pois a pintura é sobretudo matéria, mas uma matéria que possui um sentido materialista (não essencialista ou idealista).
A exposição “Figuras da Cor”, partindo da mesma estratégia, reflecte esta nova fase técnica e empreendimento teórico. Os quadros expostos são o traço ou rasto desta matéria pictórica, o pigmento em si próprio. As obras são tecnicamente formadas a partir de uma impressão retrabalhada sobre uma folha de plástico e transferida no final para uma tela, impressão extremamente fina como a nossa própria pele. De facto, estamos no domínio de uma abstracção, mas esta impressão esconde secretamente, e por um outro lado afirma em transparência, as preocupações relativas às questões de ordem social ou evocativas de várias temáticas: música, cinema, etc. Por exemplo, “El Deserto Rosso”, apresentada em 2009 na exposição “Histórias do Cinema”, refere-se ao filme de M. Antonioni. As telas mais recentes adoptam a forma oval de um escudo de defesa relativa aos raios infravermelhos ou ultravioletas. As pinturas de Saint-Pierre contêm sugestões figurativas que não podem existir fora da contaminação das matérias pictóricas. É da articulação de todos estes elementos (matéria e sentido cultural) que surge algo que eu designaria como sendo o sistema significante de Marcel Saint-Pierre”.
Marcel Saint-Pierre é natural do Canadá e nasceu em 1944. Formou-se em Pintura na Escola de Belas Artes de Montréal. As suas telas foram exibidas em várias exposições colectivas e individuais no Québec, Toronto, Paris, Nimes e Nova Iorque. Fundador da revista literária «La Barre du Jour», tem ainda vários poemas seus publicados. Paralelamente, foi professor de Artes Visuais e de Historia da Arte na Universidade do Québec em Montréal.

Antigo Matadouro dará lugar a espaço de lazer



Com o objectivo de criar melhores condições à prática de actividades lúdicas no concelho, encontra-se em fase de execução a remodelação e reabilitação do edifício do Antigo Matadouro Municipal para instalação de Auditório Musical de Apoio ao Festival Internacional de Música.
Adjudicada num valor de 373.800,60 euros à empresa Cardoso do Monte – Sociedade de Empreitadas, S.A., a obra é, em parte, financiada pelo Instituto de Turismo de Portugal. Esta teve início em Outubro de 2009, estando a decorrer dentro do previsto, sendo que, neste momento, realizam-se os trabalhos de execução da estrutura.


A memória descritiva e justificativa do projecto, da autoria de Rui Bianchi, explica a atitude subjacente a esta empreitada: “A intervenção vai no sentido de preservar tanto quanto possível a pré-existência, naquilo que é a memória, o espaço e as tecnologias da época de construção. No fundo, o seu carácter original e peculiar. Esta atitude valorizará o essencial e possibilitará a preservação de uma estrutura de forte carácter, garantindo a reversibilidade em termos de opções futuras de ocupação. Assim mantêm-se as paredes, os pavimentos, a cobertura, a estrutura e, de um modo geral, as aberturas para o exterior.
Da previsível existência de dois pilares na nave, apenas existe um, prevendo-se a reconstrução do segundo. Os restantes volumes serão demolidos, e substituídos por uma nova construção, de apoio às actividades complementares de formação, administração e convívio.
A ideia passa pela adaptação do espaço principal da nave para salão de música (possibilitando também outras actividades de palco ou de espectáculo) nivelando o pavimento através de uma estrutura de madeira e soalho, e pela reabilitação das paredes, dos tectos e dos vãos existentes.
A existência dos dois pilares e o pé-direito favorável permitiram considerar a construção de uma galeria em madeira, com um espaço mais amplo para sala da direcção e reuniões. Esta galeria cria o efeito de contenção e favorece o comportamento acústico do salão, associado à caixa do pavimento e à forma da cobertura.
No lado interior, beneficiando da diferença de cotas, situam-se serviços de apoio ao salão e aos músicos, com a implantação de instalações sanitárias, balneários e arrumos para equipamento.
Do mesmo lado, exteriormente, a demolição das velhas construções dá lugar a um novo edifício de apoio, cujo programa contém espaços para salas de aula ou estudo, administração, regência e espaços de leitura e convívio. Este edifício, situado a uma cota bastante inferior em relação à nave pré-existente, é servido por lanços de escadas e pela rampa exterior já existentes.
A ideia foi a de lançar um plano horizontal de remate que permitisse uma leitura muito subtil do espaço abrigando por baixo os espaços referidos. Digamos que deixa o protagonismo ao edifício pré-existente, e este remata uma linha natural, horizontal, de pavimento, levantando do chão, conferindo ao conjunto uma hierarquia formal e maior dignidade.
Foi possível garantir o acesso a pessoas com deficiências motoras em autonomia de meios, aproveitando o envasamento existente para se executar uma plataforma de nível até uma porta lateral, que agora se abre para o salão.
A nave aparece na sua expressão natural, apenas se intervindo pontualmente, deixando visíveis os seus elementos construtivos essenciais. Modifica-se o alçado voltado para a rua, dando-lhe mais presença e expressão, através da correcção do vão maior e da construção de uma platibanda que, de algum modo, dignifica o conjunto, lhe dá carácter e a integra na envolvente construída à face do passeio.
Toda a intervenção se resume a uma atitude subtil, de expressão racional, na procura do espaço funcional e da sua própria identidade, permitindo o exercício das actividades para ali previstas sem prejuízo de uma evolução natural dentro da mesma área ou de uma adaptação a outras funções.
Na eventualidade de um dia se recuperarem estes espaços de práticas tradicionais, por razões de carácter histórico e de preservação do património, entendi que se deveriam manter, no essencial os elementos pré-existentes de construção base, numa atitude de reversibilidade, sempre recomendável nestas situações”.
No
portal municipal, pode acompanhar as obras municipais do concelho.

PÓVOA DE VARZIM



“Pode-se desinvestir de tudo, menos da educação dos jovens” – protocolo assinado com Federação de Andebol
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e a Federação de Andebol de Portugal assinaram, na manhã do día 9, um protocolo que visa, essencialmente, a divulgação da modalidade no concelho.
Henrique Torrinha, presidente da Federação, alertou para os benefícios do desporto e da competição na vida de um jovem. “Actualmente, são inúmeras as solicitações negativas que os jovens têm que enfrentar. O desporto e a competição afastam a juventude de maus vícios”, continuou. Para Henrique Torrinha “no nosso país é muito difícil compatibilizar a alta competição com o ensino superior” embora, alcançar este nível de ensino pode tornar-se mais fácil para os atletas, já que “o desporto impõe regras e espírito de equipa, ferramentas úteis também no estudo”, explicou o presidente da Federação. Na selecção Sub-20, exemplificou Henrique Torrinha, “apenas dois atletas, de 20, não frequentam o ensino superior”. No que diz respeito à colaboração da Câmara Municipal, o presidente da Federação sublinha que “seremos mais ricos se tivermos mais parceiros e a Póvoa de Varzim tem sido uma óptima aliada”.
Aires Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal e vereador do Pelouro do Desporto, confessou-se “um fã do Andebol” tendo sido, inclusivamente, jogador da modalidade. O autarca explicou que o protocolo pretende “dar formação aos professores que acompanham as 4500 crianças que frequentam as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Modalidades como o Badmington, o Futebol, o Voleibol, a Natação e o Basquetebol já são abordadas nestas aulas. O objectivo é incluir definitivamente o Andebol na formação desportiva destas 4500 crianças”, afirmou Aires Pereira. Sensibilizar os jovens para a prática do Andebol e captá-los para a competição é também uma das finalidades desta promoção da modalidade. Segundo o vice-presidente, “é importante prevenir para não ter que tratar. Hoje em dia os jovens deparam-se com todo o tipo de influências negativas e o desporto é a maior arma no combate a maus vícios”.
Aires Pereira lembrou, ainda, duas competições, fruto do empenho da autarquia na divulgação do desporto: o Campeonato Inter-Freguesias, que conta com 5500 jovens inscritos, e o Plano de Promoção do Atletismo, que de Outubro a Junho envolve, quase todos os domingos, mais de 500 atletas. “Nos dias em que vivemos, podemos desinvestir de tudo, menos da formação e educação dos jovens. Estas devem ser sempre a prioridade. Só assim se pode dar como bem empregue o dinheiro dos munícipes”, frisou Aires Pereira.

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Festival do Desterro, dia 12


No dia 12 de Junho, sábado, a JuveNorte organiza o Festival do Desterro.
O espectáculo terá lugar junto à Capela de Nossa Senhora do Desterro, a partir das 22h00, e contará com a actuação do Grupo Recreativo e Etnográfico As Tricanas Poveiras e do Rancho Estrela do Norte.
A iniciativa integra-se nas manifestações de carácter profano em honra de
Nossa Senhora do Desterro, festas conhecidas pelos tapetes de flores que no dia 13, domingo, irão ornamentar as ruas da zona norte da Póvoa de Varzim.
O Festival do Desterro tem o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e da Junta de Freguesia, bem como dos órgãos de comunicação social locais (A Voz da Póvoa, O Comércio da Póvoa, Póvoa Semanário, Rádio Mar, Rádio Onda Viva, A Nossa Terra e TV Norte Litoral).

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Baila Pasión apresenta “Libre”

Hoje sábado dia 12 de Junho, sábado, às 21h30, a Academia de Dança Baila Pasión irá apresentar o espectáculo de dança Flamenca “Libre”, no Auditório Municipal. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim.
Segundo a Academia, trata-se de um “espectáculo de carácter Andaluz, onde o Flamenco e as Sevilhanas são a peça chave deste turbilhão de cor e de emoções, acompanhadas aqui e acolá pelos Ritmos Orientais e Latinos”. Com este espectáculo, a Academia pretende, uma vez mais, apresentar o trabalho efectuado ao longo do ano lectivo com os alunos, contando ainda, como é habitual, com a presença de alguns bailarinos convidados para celebrarem em conjunto, num ambiente festivo e entre amigos, a alegria da Dança Andaluza.
Os bilhetes estarão disponíveis na semana anterior ao espectáculo nas instalações da Academia (Rua Joaquim Martins da Costa, 22 A) e no Auditório Municipal uma hora antes do espectáculo. Para mais informações, poderá consultar a página da Academia em
www.bailapasion.com.
A academia de Dança Baila Pasión abriu portas em Agosto de 2008 na cidade da Póvoa de Varzim pela vontade e necessidade de dar continuidade a um trabalho que vem sendo desenvolvido desde 1998 pelo bailarino, encenador, coreógrafo e professor de dança António Carvalho.

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Festa de Nossa Senhora do Desterro – 13 de Junho, na Póvoa de Varzim
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Realiza-se, no dia 13 de Junho, a Festa de Nossa Senhora do Desterro, solenidade religiosa conhecida pelos tapetes de flores que ornamentam as ruas envolventes à Igreja de Nossa Senhora do Desterro, na zona norte da Póvoa de Varzim.
A festividade terá o seu ponto alto às 16h00 com a Grandiosa Procissão composta por seis andores e acompanhada pela Banda Musical e pela Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim. O itinerário da procissão será o seguinte: Rua Patrão Sérgio, Rua Elias Garcia, Rua Patrão Lagoa, Avenida Mousinho de Albuquerque, Rua Caetano de Oliveira, Rua Latino Coelho, Avenida dos Banhos à Praia da Salgueira (onde é assinalada por um grande tiroteio) e Rua Serpa Pinto, recolhendo à Igreja. O dia principal da festa começa às 9h00, com a salva de morteiros e a participação da Banda Musical da Póvoa de Varzim, que a partir da Praça do Almada percorrerá ruas do Bairro Norte até à igreja do Desterro, onde actuará em concerto. Às 10h00, na igreja, realiza-se uma missa solene, com a participação do coro local, e que inclui ainda um sermão pelo orador sacro, Padre João Monteiro. A anteceder o início da procissão, a Banda Musical da Póvoa de Varzim volta a actuar, às 15h00.
Nos dias 10 e 11, às 18h00, e dia 12, às 15h30, realiza-se um Tríduo Preparatório para a Festa, seguido de missa com um sermão proferido pelo Padre Manuel Martins. Entre os dias 4 e 9 de Junho decorre a Novena Preparatória para a Festa.
As festas em honra de Nossa Senhora do Desterro revestem-se de grande importância, sobretudo para a comunidade piscatória, particularmente devota desta santa. Os tapetes de flores, tradição já muito antiga, e a procissão são dois dos aspectos mais marcantes das festividades.

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Inscrições abertas para torneio de “Counter Strike” na Casa da Juventude
Infogauda / Póvoa de Varzim
Estão abertas, até 15 de Junho, as inscrições para o torneio de “Counter Strike”, um dos mais populares jogos de computador em todo o mundo. A competição terá lugar a 19 de Junho, a partir das 15h00, na Casa da Juventude e tem como objectivo dinamizar actividades de interesse para os jovens que habitualmente frequentam este espaço.
As inscrições devem ser feitas na Casa da Juventude, de terça a sexta, das 10h00 às 19h00 ou à segunda e sábado, das 14h00 às 19h00. Lá está também disponível o regulamento que, entre outras directrizes, estipula que os jogadores devem ter mais de 14 anos, devendo, por isso, fazer-se acompanhar do bilhete de identidade no momento de inscrição. Os jogadores podem inscrever-se em grupos de três ou a nível individual. Neste último caso, as equipas são constituídas por sorteio. O regulamento estipula ainda as várias regras do jogo, o modelo dos sorteios e o formato do torneio. Sobre os prémios, será atribuído um prémio equivalente a cada um dos três jogadores da equipa derrotada na final. À equipa vencedora, serão atribuídos prémios de valor crescente ao terceiro melhor jogador, ao segundo melhor jogador e ao melhor jogador do torneio.

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Uma aventura na escola…entre números e operações bancárias


O menino Bem-Vindo foi com o pai ao banco. E assim começou uma odisseia, de aprendizagem e riso, para os alunos da turma A do 3º ano da EB 1 Nova da Póvoa de Varzim que assistiram, hoje à tarde, a “No Banco da Escola”. Esta é uma sessão teatral, organizada com o apoio da autarquia, através da qual se aprende sobre as funções desenvolvidas num banco, a importância da poupança, como usar uma caixa multibanco, entre outras.
Houve ainda tempo para explorar termos financeiros como o juro. De uma forma simples os alunos aprenderam que tempo é dinheiro e este pode sempre crescer.
“Isto de ir ao banco é bué da fixe e logo com amigos como vocês”, resumiu o menino Bem-Vindo, já a preparar a sua despedida. Mas não se foi embora sem deixar outro desafio: convidou todos os alunos a elaborar desafios matemáticos ou desenhos sobre a sessão para enviar depois para o banco organizador. Mas os prémios vieram logo: cada aluno recebeu uma mochila, com material informativo e de escrita, um cd musical e uns lápis mágicos, ou seja, lápis que passaram pela magia da transformação e foram elaborados a partir da reciclagem de materiais como copos plásticos e caixas de CD. “Esta é a maior magia que podemos fazer”, disse Bem-Vindo.
Amanhã, no período da manhã, será a vez da turma B do 3º ano da Escola EB1 Nova assistir a esta sessão. As gargalhadas dos alunos e as tropelias do menino Bem-Vindo estão prometidas.


Houve ainda tempo para explorar termos financeiros como o juro. De uma forma simples os alunos aprenderam que tempo é dinheiro e este pode sempre crescer.
“Isto de ir ao banco é bué da fixe e logo com amigos como vocês”, resumiu o menino Bem-Vindo, já a preparar a sua despedida. Mas não se foi embora sem deixar outro desafio: convidou todos os alunos a elaborar desafios matemáticos ou desenhos sobre a sessão para enviar depois para o banco organizador. Mas os prémios vieram logo: cada aluno recebeu uma mochila, com material informativo e de escrita, um cd musical e uns lápis mágicos, ou seja, lápis que passaram pela magia da transformação e foram elaborados a partir da reciclagem de materiais como copos plásticos e caixas de CD. “Esta é a maior magia que podemos fazer”, disse Bem-Vindo.
Amanhã, no período da manhã, será a vez da turma B do 3º ano da Escola EB1 Nova assistir a esta sessão. As gargalhadas dos alunos e as tropelias do menino Bem-Vindo estão prometidas.

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Turismo de qualidade – Póvoa de Varzim com novo quatro estrelas
A Póvoa de Varzim dispõe de mais um hotel de quatro estrelas, São Félix Hotel “Hillside & Nature”.
Localizada na freguesia de Laundos, na encosta do Monte de São Félix, a Estalagem São Félix foi alvo de um processo de reconversão e classificação, de acordo com a alteração da legislação proposta pela Secretaria de Estado do Turismo, obtendo a pontuação necessária para ser reconhecida como hotel de quatro estrelas.
Esta situação é digna de registo pela Câmara Municipal que considera bastante positivo para o concelho que os operadores da área turística estejam empenhados em melhorar a oferta dos seus serviços. Afonso Oliveira, Vereador do Pelouro do Turismo, destacou a preocupação permanente do empresário Pedro Ferreira pela melhoria da qualidade na oferta de serviços de hotelaria, a nível de alojamento e restauração, associada à renovada imagem do hotel e à sua localização privilegiada que lhe confere capacidade de potenciar uma relação singular com a Natureza e todo o concelho. Sendo a Póvoa de Varzim um dos destinos da Área Metropolitana do Porto com mais oferta de quartos, o empenho na qualidade é um factor preponderante para que o concelho tenha um upgrade qualitativo a nível turístico, referiu o autarca.


Conforme explicou a direcção da unidade hoteleira, “a classificação agora conseguida era um objectivo da empresa desde a sua constituição e aquisição da Estalagem S. Félix em Maio de 1998, período a partir do qual foram realizados continuamente grandes investimentos, no sentido de dotar a então Estalagem de equipamentos e estruturas físicas e humanas que permitissem um cumprimento integral das exigências legais que se foram intensificando de forma acentuada até aos dias de hoje, mas também que fossem de encontro às expectativas de conforto e excelência procuradas pelos nossos clientes”. “O grande propósito a alcançar era projectar a unidade como um hotel de referência da região, capaz de proporcionar índices de satisfação de clientes muito elevados e assumir perante o exterior uma imagem de confiança, fidelidade e qualidade nos serviços prestados, o que pensamos que foi conseguido no mercado em que estamos presentes, quer a nível local, nacional e internacional”, acrescentou.
Neste momento o São Félix Hotel “Hillside & Nature” conta com 37 Quartos, incluindo uma Suite Júnior e um Quarto para Clientes com Mobilidade Condicionada, um Restaurante e um Bar, sendo que estes últimos estão abertos todo ano a hóspedes e não hospedes. Existem duas salas para Eventos, a Sala Dourada e a Sala Amarela com capacidades de 180 e 90 pessoas respectivamente. O hotel recebeu ainda o Selo de Qualidade na Restauração, atribuído pela Câmara Municipal em 2008.
Poderá conhecer toda a oferta de alojamento da Póvoa de Varzim no
portal municipal.

PÓVOA DE VARZIM

Bons resultados continuam para Adriano Niz


Adriano Niz continua a obter excelentes resultados. Desta feita, o nadador poveiro subiu ao pódio três vezes no Meeting Internacional do Porto, que aconteceu no passado fim-de-semana, 5 e 6 de Junho. Adriano Niz conquistou o primeiro lugar nos 200 metros Livres e nos 200 metros Costas e o terceiro lugar nos 100 metros Costas. De salientar que nesta competição estiveram presentes mais de 370 nadadores, representando 51 clubes.
Mas, as medalhas ganhas pelo poveiro nas duas últimas semanas não se ficam por aqui. Na semana passada, nos dias 29 e 30 de Maio, Adriano Niz conquistou três medalhas de bronze – nos 200 metros Costas, nos 4x50 metros Livres e nos 4x100 metros Livres – no Meeting Internacional da Queima das Fitas, em Coimbra.
A época continua para o atleta no dia 26 de Junho, no Meeting de Faro.

PÓVOA DE VARZIM

Uma nova casa para a vigilância da costa – Unidade de Controlo Costeiro inaugurada



Na manhã do día 8, foi inaugurada a Unidade de Controlo Costeiro em Aguçadoura. O edifício, que albergou o Posto da Guarda-Fiscal até 1993, sofreu obras de remodelação e reabilitação com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Aguçadoura.
Aires Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, esteve presente na cerimónia que contou ainda com Sérgio Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia, José Alves, Comandante da Unidade de Controlo Costeiro, Sá Coutinho, Comandante da Capitania da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, entre outros representantes de entidades políticas e culturais de Aguçadoura.
A Unidade de Controlo Costeiro de Aguçadoura vai contar com 21 militares da G.N.R. que iniciarão as suas funções em pleno já a partir de amanhã. Esta Unidade, de escalão brigada, tem como responsabilidade a vigilância, patrulhamento e intercepção terrestre ou marítima na costa, através de um Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo. Para além dos meios terrestres e náuticos, a Unidade contará, brevemente, com um novo equipamento de auxílio à vigilância e comunicação de actos ilícitos ou naufrágios – uma torre de 30 metros de altura, que será instalada junto ao edifício.
Na cerimónia de inauguração, que decorreu na Junta de Freguesia de Aguçadoura, para além de uma breve apresentação da Unidade de Controlo Costeiro, relembrou-se ainda a história do edifício, construído em finais do século XIX. Assim, foi oferecido ao Comandante da Unidade um conjunto de cinco imagens que retratam a evolução da edificação ao longo do tempo. Dali, a comitiva seguiu para uma visita à Unidade de Controlo Costeiro, assistindo também à bênção das instalações pelo Pároco de Aguçadoura, João da Rocha Eiró.
A Unidade de Controlo Costeiro surgiu após a extinção, em 2009, da Brigada Fiscal da GNR. A sede do sub-destacamento, que se situava na Fortaleza da Nossa Senhora da Conceição, passou para Esposende e foi necessário encontrar um novo espaço para instalar o ponto de apoio da Póvoa de Varzim. Assim, e após um período inicial em que a organização ocupou as antigas e degradadas instalações do Posto Fiscal da Póvoa de Varzim, a Unidade de Controlo Costeiro encontra finalmente a sua “casa” em Aguçadoura.