quarta-feira, 12 de maio de 2010

PÓVOA DE VARZIM

“A estrada”: amanhã, no Auditório Municipal

Infopóvoa
Amanhã, 13 de Maio, mais um grande filme será exibido no Auditório Municipal, às 21h45. “A estrada”, é um conto épico, pós apocalíptico, de sobrevivência de um pai e do seu filho pequeno à medida que eles atravessam uma América árida, destruída por um misterioso cataclismo. O filme imagina um futuro no qual os homens são empurrados para o pior e o melhor de que são capazes. Um futuro onde o pai e o seu filho são sustentados pelo amor que os une. Baseado no livro vencedor do Prémio Pulitzer, de Cormac McCarthy, autor de “Este país não é para velhos”, “A estrada” é a sugestão do Cineclube Octopus para a sua noite de amanhã.

PÓVOA DE VARZIM

Rastreio gratuito, em Argivai

Infopóvoa
Na próxima terça-feira, 18 de Maio, a Junta de Freguesia de Argivai organiza, durante todo o dia, um rastreio de hipertensão, diabetes e colesterol.
A iniciativa, que terá lugar na sede da Junta, surge no âmbito de “Maio Mês do Coração” e pretende sensibilizar a população, principalmente a sénior, para a importância de medir com regularidade a tensão arterial e saber do estado da sua saúde.
Os interessados devem realizar a sua inscrição na secretaria da Junta. Esta acção conta com o apoio da Farmácia Mariadeira e do Laboratório Sandoz.
A hipertensão arterial é o principal factor de risco da doença cardiovascular e representa um dos maiores problemas de saúde pública em Portugal: cerca de 40 por cento dos portugueses adultos são hipertensos, mais de 50 por cento não têm a doença diagnosticada e apenas 11 por cento dos doentes estão controlados.
Segundo um estudo recente da Organização Mundial de Saúde, 14 por cento das mortes no mundo ocorrem devido a complicações associadas à hipertensão. Em Portugal só os acidentes vasculares cerebrais (AVC) vitimaram cerca de dois mil portugueses em 2007, segundo dados das autoridades de saúde. Além de os AVC serem a principal causa de morte no país, bem à frente da doença coronária e do cancro, são também a principal causa grave de incapacidade em Portugal.

PÓVOA DE VARZIM

Póvoa de Varzim, Eschborn e Zabbar vão assinar contratos de geminação
José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal, Wilhelm Speckhardt, Presidente da Câmara Municipal de Eschborn, e Gérald Hérault, Presidente da Câmara Municipal de Montgeron
Infopóvoa
Depois de Montgeron (França), a Póvoa de Varzim vai assinar contratos de geminação com Eschborn (Alemanha) e Zabbar (Malta), após ter firmado os protocolos de amizade em 1993 e 2001, respectivamente. A cerimónia protocolar ocorrerá no próximo dia 14, em Eschborn, com a presença de José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal.
Considerando que os processos de geminação contribuem para unir as populações e são um importante instrumento de desenvolvimento do espírito europeu, de afirmação das populações e da sua cultura, a Póvoa de Varzim procurou sempre estabelecer relações de cooperação envolvendo agentes económicos, sociais e culturais, colaborando, desta forma, para o desenvolvimento da comunidade e para o exercício da cidadania.
É disso exemplo o contrato de geminação com Montgeron, em 1986, e as relações de cooperação, intercâmbio e amizade com Eschborn, em 1993, e com Zabbar, em 2001. Tal empenho valeu, em 1995 e em 2005, a atribuição da mais alta distinção atribuída pela Comissão Europeia, a Estrela D’Ouro das Geminações.
Ao assinar estes dois novos protocolos de geminação, os intercâmbios com Eschborn, Zabbar e Montgeron permitirão o desenvolvimento de novas iniciativas, tais como a promoção da coesão entre a Europa central e periférica e dos valores da cidadania democrática; a dinamização e ampliação dos processos de intercâmbio intercultural entre instituições escolares e outras; a fomentação da aprendizagem das línguas e da cultura de outros países; o fortalecimento e evolução da geminação existente; a atracção de novos públicos, entre outros.
Recorde-se que, no âmbito da sua relação com estas três cidades, a Póvoa de Varzim tem participado no
Encontro Internacional de Jovens, recebe, desde 1995, a Praça dos Pintores, proporciona intercâmbios entre escolas do ensino especial e instituições do ensino básico e secundário, intercâmbios artísticos, intercâmbios entre associações culturais e desportivas, entre outras.
Para saber mais, visite a página das Cidades Geminadas no
portal municipal.

PÓVOA DE VARZIM

Música Mariana deu mote a segunda conferência do Ciclo de Música Sacra
Infopóvoa
Maio, mês de Maria, fica este ano também marcado pela visita do Papa Bento XVI a Portugal, com passagem pelo Santuário de Nossa Senhora de Fátima. Por isso, a conferência ontem proferida por José Paulo Antunes no âmbito do 5º Ciclo de Música Sacra não poderia ter melhor contexto. Afinal, o tema foi “Música Mariana na Liturgia de Hoje: desafios e possibilidades”.
“Portugal é o país europeu onde a vivência da Espiritualidade Mariana é mais rica”, começou por explicar o conferencista, professor na Universidade Católica, contando ainda que a devoção à Virgem é antiga, dando o exemplo de D. João IV que em 1646 declarou Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal. Portugal não é, no entanto, um exemplo isolado, sendo que esta devoção é já uma realidade desde os primórdios do Cristianismo.
Se o papel de Maria tem inspirado “as mais belas obras de arte da História de Arte Cristã”, também na música a sua presença é sentida, tendo, ao longo dos séculos, sido muitas as composições a Ela dedicada como o “Avé Maria” entre outros hinos, poemas ou antífonas. Muitas destas composições “integravam o reportório litúrgico”, contou José Paulo Antunes, defendendo, no entanto, que “o que interessa aqui é perceber o lugar que Maria ocupa ou que deve ocupar nas obras musicais litúrgicas das nossas celebrações e definir alguns critérios para que essas obras musicais tenham a devida adequação”.
E para aprofundar esta temática, apresentou à audiência alguns dos ensinamentos clarificados no Magistério da Igreja, onde Maria é apresentada como Mãe de Deus, membro da Igreja e participante no Mistério de Cristo. Entre os muitos contributos que compõem o Magistério, foi apresentada a “Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis”, da autoria de Bento XVI, cujo capítulo 33 é dedicado a Maria e ao seu papel na Liturgia. Outro contributo é a “Colectânea de Missas da Virgem Maria”, que explica como a presença de Maria pode e deve ser celebrada ao longo do ano, assim como os atributos que se devem cantar.
Deste modo, explicou, são muitos os momentos litúrgicos em que a Virgem Maria ganha um destaque especial, que pode também ser acompanhado com Música Mariana - a celebração da Imaculada Conceição, a 8 de Dezembro, da Santa Maria Mãe de Deus, a 1 de Janeiro, da Apresentação do Senhor, a 2 de Fevereiro, de S. José, a 19 de Março, da Nossa Senhora de Fátima, a 13 de Maio, da Assunção da Virgem, a 15 de Agosto, entre outros. “É muito importante ver, nestas celebrações litúrgicas e olhando para a estrutura da celebração da Eucaristia nestas datas, quais os momentos mais adequados ao cântico mariano”, frisou.


Tendo em conta que “a celebração litúrgica é uma acção comunitária, do Povo de Deus, e não uma acção privada”, o Canto Litúrgico Mariano deve respeitar uma série de regras. Assim, são de evitar os textos demasiados centrados no “eu” ou nos méritos da Virgem, ou aqueles que não salientam o papel de Maria na Igreja. Alguns exemplos foram apresentados, como “A Treze de Maio”, que por ser um cântico narrativo não se enquadra na Liturgia, “Bendizemos o teu nome” ou “Senhora nós vos louvamos”, aos quais faltam elementos que relacionam Maria ao Filho e a Deus. No entanto, não significa que estes cânticos não possam ser usados em contexto de catequese ou entre grupos de amigos. Por outro lado, existem “textos indiscutíveis” no que respeita à sua adequação. “O texto bíblico tem sempre fundamento”, contou, dando como exemplos o “Avé Maria”, o “Magnificat” ou o “Regina Coeli”.
“Além da Eucaristia, existem outros sacramentos com lugar para louvar a Mãe de Deus”. Exemplo será o sacramento do Matrimónio, mas também ele nos momentos adequados, como “antes da Oração dos Fiéis e também no final da cerimónia, altura em que se entrega o ramo a Nossa Senhora”. No momento pós-comunhão o Cântico Mariano pode também ser entoado, desde que devidamente contextualizado.
Assim, em jeito de conclusão, José Paulo Antunes defendeu a necessidade de a Igreja “repensar e enriquecer a celebração litúrgica com modelos celebrativos mais flexíveis e mais ricos” que iriam, também, “enriquecer a vida litúrgica das comunidades”. Os textos bíblicos serão sempre um bom ponto de partida, “poderia se construir uma celebração à volta da divisão estrófica das orações”.
E recordando de novo o Magistério da Igreja, contou que o Sagrado Concílio apelava já ao “fomento generoso” do culto a Maria, sobretudo o culto litúrgico, tendo, porém, o cuidado de “evitar falsos exageros” ou “demasiada estreiteza”.
“Que a Música nos ajude a todos a cumprir este desejo”, concluiu.
O V Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de S. Pedro de Rates termina a 30 de Maio, incluindo uma série de concertos, no dia 14, às 21h30 e nos dias, 16, 23 e 30 às 18h30, sempre na Igreja Românica. Conheça o programa deste evento, organizado pela Junta de Freguesia e pelo Conselho Pastoral Paroquial de Rates com o apoio da Câmara Municipal, no
portal municipal.

PÓVOA DE VARZIM

Noite e Dia dos Museus animam Museu Municipal e convidam a uma visita

Infopóvoa
Fruto da iniciativa do Ministério da Cultura de França – que lançou, em 2001, o desafio a museus em todo o mundo – a Noite dos Museus acontece no dia 15 de Maio, sábado. O Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim associa-se a esta efeméride desde o primeiro ano e, nesta edição, não será excepção. O objectivo da iniciativa é, à partida, simples. Abrir as portas, gratuitamente, até à 01h00 da madrugada com eventos diferentes e que apelem à visita de novos públicos, principalmente do mais jovem. Muitos museus vão transformar-se num palco para actuações teatrais, sessões de leitura e outras formas de entretenimento e cultura. O Museu Municipal optou por realizar actividades subordinadas ao Ano Internacional da Biodiversidade. Sendo assim, a partir das 14h30, vai acontecer a “Feira das Artes”, onde poderá adquirir peças artesanais, desde camisolas poveiras a trabalhos em barro. Às 16h00, serão apresentadas as exposições “Os frutos da terra em Alberto Sampaio” e “Aves do Mar da Póvoa”. Às 18h30, uma actividade infantil: o teatro de marionetas “O homem que falou aos peixes”.


Finalmente, a partir das 21h00, música ao vivo com o coro Anonymus. Um concerto diversificado e surpreendente é a proposta que se apresenta a todos os amantes da música, no qual se conjugarão o apelo à contemplação em passagens de carácter sacro, e as reminiscências da tradição popular do nosso país em temas que evidenciam a riqueza e diversidade cultural das suas regiões, culminando a noite com Pater Noster e Ave Verum Corpus, num tutti inovador que decerto cativará pela sua frescura.
Três dias mais tarde, no dia 18, terça-feira, é comemorado o Dia Internacional dos Museus. Também neste dia a entrada será gratuita. A “Feira das Artes” continuará a divulgar o artesanato local e, se não conseguiu conhecer a exposição “Aves do Mar da Póvoa” no dia 15, poderá fazê-lo no dia 18, às 16h00, através de uma visita guiada pormenorizada.

PÓVOA DE VARZIM



Alunos do 1º ciclo levam a cena musical “Pocahontas”
Infopóvoa
Alunos das actividades extra-curriculares (AEC) do 1.º ciclo da Póvoa de Varzim vão ser os protagonistas do musical “Pocahontas” nos dias 17, 18 e 19 de Maio, às 19h00, no Auditório Municipal. A ideia partiu da Escola de Música e vai reunir, no total, mais de 300 crianças. A entrada é livre.
Quer seja encarnando uma das muitas personagens do musical, quer seja fazendo parte do coro, as crianças vão certamente viver dias inesquecíveis, enriquecidos ainda com a presença das Orquestras de Cordas e Sopros da Escola de Música da Póvoa de Varzim.
Mas mais do que proporcionar aos alunos momentos de lazer em palco, esta iniciativa, que conta com a participação de todos os professores de música que leccionam nas AEC, pretende desenvolver nos alunos as competências no campo da audição, interpretação e criação de obras musicais que interliguem música, movimento, drama, para além da componente de identidade sócio-cultural, inerente na obra. A representação deste musical tem como objectivos desenvolver a criatividade da criança através de experiências diversificadas, promover um ambiente educativo de conhecimento e respeito pelo outro, articular o ensino da música com outras áreas de saber artístico, cientifico, humanístico e tecnológico.
Pocahontas é uma lendária história de coragem e amizade sobre um povo nativo norte-americano. Ao longo da costa da Virgínia, Pocahontas, uma linda princesa índia, observa a chegada de um misterioso grupo de colonos ingleses, liderados pelo ganancioso governador Ratcliffe e pelo corajoso capitão John Smith. Os colonos partem de Inglaterra com o objectivo de encontrar um "Novo Mundo", mas o ganancioso governador Ratcliffe só pensa em descobrir ouro. Ao chegarem à terra desconhecida, John Smith sai para explorar a região e encontra a bela índia Pocahontas. Ambos aprendem muito um com o outro, até que o povo de Pocahontas e os ingleses entram em guerra por terem interesses diferenciados em relação às terras. Quando o inevitável confronto entre as duas diferentes culturas tem lugar, Pocahontas procura o auxílio da sábia árvore, Avó Willow, para tentar encontrar uma forma e solução para todos poderem viver juntos em Paz. A partir do momento em que estas culturas percebem que a guerra não os levaria a parte alguma, os índios e os colonos constituem uma bela amizade.
Esta história está repleta de um colorido cenário e preenchida de música. A música original é de Alan Menken, transcrita para orquestra por Paulo Veiga, director das orquestras de Sopros e Cordas. O texto original é de Stephen Schwartz, sendo que Paulo Sousa, coordenador, conjuntamente com Marília Camboa, das AEC de música, fez os arranjos.