sábado, 31 de outubro de 2009

Escritor João Manuel Ribeiro faz “digressão” na Povoa

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Entre 2 e 13 de Novembro, João Manuel Ribeiro irá visitar escolas e infantários do concelho. Autor de vários livros para o público mais jovem, o escritor irá falar com as crianças sobre as histórias que escreve, as personagens que inventa e sobre o seu percurso profissional. Durante estas duas semanas, João Manuel Ribeiro irá deslocar-se às escolas de ensino básico do Fieiro, dos Sininhos, do Desterro, de Aver-o-Mar e Flávio Gonçalves. Os infantários O Ribeiro, Santo António, Centro Social e Paroquial de Terroso e Monsenhor Pires Quesado também vão receber a visita do escritor.
Com o objectivo de despertar o interesse dos mais novos pela leitura, João Manuel Ribeiro irá também oferecer alguns dos seus livros a estes estabelecimentos de ensino. Entre eles, A Casa Grande, Romanceiro de Natal, Pontos sem Nó, Alfabeto de Adivinhas, Poemas para Brincalhar, Um, Dois, Três – um mês de cada vez, Poemas da Bicharada, (Im)Provérbios, A Menina das Rosas, Rondel de Rimas para meninas e meninos, O Natal do ratinho Daniel e outros versos, O Encanta Pardais Voador e Estrela e Príncipe da Paz.
Esta “digressão” de João Manuel Ribeiro pelos estabelecimentos educativos do concelho é organizada pela Biblioteca Municipal Rocha Peixoto.

Paixão, humor e amizade em noite de novos livros

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Os livros foram o pretexto para uma noite onde Luís Sepúlveda e Sofia Marrecas Ferreira se reencontraram com os seus amigos poveiros no Diana Bar. Com eles trouxeram A sombra do que fomos e O sangue da terra, os seus mais recentes livros, lançados sob a chancela da Porto Editora , e apresentados em 29 de Outubro, na Póvoa de Varzim. O Sangue da Terra, de Sofia Marrecas Ferreira é, à semelhança de outros livros da autora, uma obra onde as mulheres são as personagens centrais. É um livro sobre afectos, “mais do que o amor, que é sereno, é um livro sobre a paixão, porque esta é violenta, causa dor e sofrimento”. Mãe e filha são as personagens que se apaixonam, em tempos diferentes, por dois homens casados. A mãe vive apaixonada há 20 anos por um homem que continua apaixonado pela sua falecida esposa. Já a filha, que teve acesso a uma educação diferente da de sua mãe “tem mais instrumentos para lidar com a sua paixão”. “Os meus livros são sempre sobre as mulheres. Estas têm uma forma de generosidade, uma forma de dar de si, são sempre mulheres fortes, capazes de sobreviverem sozinhas”, defendeu.


E se em O sangue da terra as personagens centrais são as mulheres, em A sombra do que fomos a história desenrola-se à volta de um dia na vida de quatro veteranos, antigos militantes de esquerda, derrotados pelo golpe de Estado de Pinochet e condenados ao exílio, que decidem encontrar-se 35 anos depois, em Santiago do Chile. “É um exercício pleno de humor”, conta Luís Sepúlveda “e creio que se vão rir com a história destes quatro amigos que são muito parecidos comigo”. O livro nasceu de um episódio vivido por Luís Sepúlveda há três anos, quando, em Santiago do Chile , participou num churrasco com amigos. “O homem que estava a grelhar a carne chamava-se Martín Pascoal. Este foi o homem mais odiado por Pinochet, porque ele foi o comandante de um grupo chamado Frente Patriótica Manuel Rodriguez, que não deu um dia de paz à ditadura.” As memórias do exílio vieram à tona, fotografias de netos a viver em outros países foram exibidas entre todos. “Aquele grupo ali reunido participou no governo de Allende, conhecia a prisão, a tortura, o exílio, a morte de companheiros. E todos regressamos ao Chile. E ali estávamos a demonstrar que a vida continua e é bela”.


Falar destes dois autores e não falar do Correntes d’Escritas é impossível. Se o chileno foi um dos que participou na 1ª edição e foi voltando, Sofia Marrecas Ferreira ficou maravilhada com a sua primeira participação, na 8ª edição. “Ficou apaixonada pelo evento e nós apaixonados por ela”, resumiu Luís Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura. “É sempre motivo de conforto, alegria e uma honra ter aqui escritores que são sobretudo nossos amigos”. Palavras de apreço que o Vereador estendeu a Manuel Valente, da Porto Editora , também ele uma presença assídua no Correntes d’Escritas, e que ontem voltou a falar do “milagre” que é o Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, defendendo até que seria mais correcto “chamar-lhe Correntes d’Afectos”. “A Póvoa de Varzim tem qualquer coisa de muito diferente, não sei se é a política cultural. As pessoas vêm aqui e ficam presas” afirmou.
E para demonstrar que, de facto, a Póvoa de Varzim é uma terra que sabe receber e não esquece os seus amigos, Luís Sepúlveda teve direito a uma surpresa muito especial – um bolo de aniversário. De facto, o escritor celebrou este mês mais um aniversário e ninguém presente no Diana Bar se esquivou a cantar os Parabéns.

CIAC mantém aposta nas escolas com acções de sensibilização


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
No âmbito das aulas de Formação Cívica, alunos do 7º e 8º anos da EB 2/3 Dr. Flávio Gonçalves vão receber a visita do CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, para um conjunto de sessões informativas.
O primeiro ciclo de sessões decorre entre 2 e 13 de Novembro para várias turmas do 7º ano. Estes aprenderão sobre os “Direitos e Deveres dos Consumidores”, um tema que servirá de base para as acções de sensibilização que se seguem. E são elas “Vendas à Distância e ao Domicílio”, que decorrerá entre 18 e 22 de Janeiro do próximo ano, e “Práticas Comercias Desleais”, acção que decorrerá no 3º período escolar, entre 12 e 16 de Abril.
Esta parceria entre CIAC e EB 2/3 Dr. Flávio Gonçalves começou já no ano escolar 2008/2009, sempre dirigidas a alunos do 7º ano. Para complementar essa sensibilização, o CIAC vai também organizar uma acção para os alunos que estão agora no 8º ano, aprofundando os conceitos relativos às “Práticas Comerciais Desleais”, entre 23 e 27 de Novembro.
Estas acções de sensibilização inserem-se no âmbito das competências do CIAC, que, para além de funcionar como um serviço informativo e de aconselhamento na área do consumo, desenvolve também iniciativas de proximidade como o desenvolvimento de acções informativas. Por isso, disponibiliza-se junto das escolas, associações e outros grupos sociais, para desenvolver acções de sensibilização sobre Direitos e Deveres dos Consumidores. Para tal basta contactar o serviço através do telefone 252 090 194, ou email
ciac@cm-pvarzim.pt
Nas instalações do CIAC, no edifício dos Paços do Concelho, os consumidores têm acesso a uma série de serviços gratuitos, tais como a obtenção de informações e esclarecimentos, sendo que o CIAC faz a recepção, acompanhamento e encaminhamento das reclamações e a mediação de conflitos de consumo.