quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Mais de sete dezenas de pessoas foram ao castro ver os astros

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Lampiões guiavam o caminho desde o Núcleo Arqueológico até à Cividade de Terroso. No topo, dois telescópios ligados a computadores mostravam o que todos queriam ver: os astros. A chuva colaborou e não apareceu para estragar os planos do Museu Municipal que, em conjunto com o Centro Ciência Viva de Vila do Conde e com o Grupo dos Amigos do Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, organizaram esta actividade.
Mais de setenta pessoas - famílias, estudantes de arqueologia, habitantes de Terroso, que “aproveitaram” esta iniciativa para conhecer o local, etc. – responderam ao desafio e subiram ao Monte da Cividade de Terroso para observar o céu. O intuito de “Astros nos Castros”, nome da iniciativa, é assinalar o Ano Internacional da Astronomia e, ao mesmo tempo, mostrar a importância destes sítios arqueológicos. Com a ajuda de lanternas, José Flores , arqueólogo municipal, e Deolinda Carneiro, directora do Museu Municipal, brindaram os presentes com uma visita guiada pela Cividade de Terroso.
Lembramos que os Castros são ruínas ou restos arqueológicos de um tipo de povoado da Idade do Ferro característico da Península. Quase sempre localizados no topo de montes, para permitir o controle táctico e obter maior segurança, quando apresentam maiores dimensões e importância são designados por Cividade ou Citânia, como é o caso da Cividade de Terroso.

“Lembrando Viriato Barbosa” na Biblioteca Municipal

Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Até 12 de Dezembro a Câmara Municipal presta homenagem a Viriato Barbosa, investigador poveiro de referência, quando passam 30 anos sobre a sua morte, com a exibição de uma mostra documental patente na Biblioteca Municipal. “Lembrando Viriato Barbosa” exibe diversos documentos manuscritos, a bibliografia, fotografias e diversos artigos de jornais e revistas.
Nascido em Julho de 1892 e falecido a Novembro de 1979, Viriato Barbosa dedicou grande parte dos seus trabalhos à Póvoa de Varzim, com destaque para as obras A Póvoa de Varzim: ensaio da história desta vila e Póvoa do Mar.
Desde novo, Viriato Barbosa começou a interessar-se pelos assuntos da sua Póvoa. Colaborou no “Anuário Varzino” de João Agostinho Landolt (1913) e na revista quinzenal “A Póvoa de Varzim” ( 1911 a 1917), tendo publicado no seu nº 8 do 4º. ano (primeira quinzena de Fevereiro de 1915) um artigo intitulado «Orfeon Povoense – Um sonho», no qual vislumbrava a formação de um orfeon na Póvoa de Varzim. Apoiada a sugestão, constitui-se o Orfeon Povoense, mais tarde Orfeão Poveiro, que deu o seu primeiro espectáculo na noite de 25 de Abril de 1915, sob a regência de Josué Trocado.
Viriato Barbosa colaborou também nos jornais poveiros “O Comércio da Póvoa de Varzim”, “Ideia Nova”, “Ala Arriba” e no Boletim Cultural “Póvoa de Varzim” e ainda no “Magazine Bertrand”, “Voz do Ribatejo” e “O Filatelista”, usando por vezes pseudónimos literários. A revista poveira mensal “Ilustração Nacional”, de que saíram apenas cinco números (Julho a Outubro de 1919) contou também com a colaboração de Viriato Barbosa no que concerne à composição e aspecto gráfico.
Filatelista e bibliófilo, possuidor de uma vasta biblioteca, publicou: A Póvoa de Varzim – (ensaio da história desta vila), Porto, 1937, (edição reproduzida em 1941) ; A Póvoa de Varzim – (ensaio da história desta vila), 2ª edição melhorada, Porto, 1972 ; Póvoa do mar, Póvoa de Varzim, 1967 ; Póvoa do mar, 2ª edição, Porto, 1969 ; Senhora da Assunção, poesias, Póvoa de Varzim, 1970.
Da sua colaboração no Boletim Cultural, são de destacar, entre outros, “Eça de Queirós, poveiro”, no volume V, nº 1, de 1965, e “Bibliografia da Póvoa de Varzim e seu concelho”, no volume X, nº 1, em 1971.


“Poupar. Viver Melhor!” – Postal nº 2


Infopóvoa / Póvoa de Varzim
“Faça compostagem caseira com os restos da cozinha e jardim” é a mensagem de hoje, que “Poupar. Viver Melhor!” lhe deixa na sua caixa de correio.

De facto, a compostagem é uma ferramenta que permite a transformação de resíduos orgânicos em composto que pode, depois, ser misturado com a terra, enriquecendo-a, e usada em vasos. No final, são menos os resíduos colocados junto com os lixos domésticos e enviados para a incineradora ou para o aterro. E você fica a ganhar porque o composto nutre as suas plantas, diminuindo a necessidade de usar adubos químicos.

A Câmara Municipal, em parceria com a LIPOR, desenvolve, desde Janeiro de 2008, o Projecto “Terra à Terra”, de compostagem caseira, que já distribuiu 255 compostores na Póvoa de Varzim. Ao aderir, o compostor é-lhe fornecido gratuitamente. Informe-se sobre as condições no
portal municipal.