segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PÓVOA DE VARZIM

Casa de Santa Maria da Estela lança novo apelo à comunidade

Infopóvoa / Póvoa de Varzim


A 26 de Agosto, às 18h00, no Diana Bar, a Casa de Santa Maria da Estela, um lar para crianças e jovens em risco, dá a conhecer as próximas actividades que irá organizar, no sentido de obter mais apoios para a Casa.
Assim, será apresentado o Padrinho da Casa, uma conhecida figura pública, que irá fazer uso da sua notoriedade para apelar à solidariedade em prol desta causa. Serão também conhecidos os detalhes da prova de Cicloturismo que irá decorrer a 6 de Setembro e cujos lucros, provenientes das inscrições, reverterão a favor da Casa.
Em representação do município estará Aires Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Vereador, entre outros, do Pelouro do Desporto, Lucinda Delgado, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Varzim, Manuel Zeferino , responsável pela organização da prova de cicloturismo, Teresa Gomes, do Lions Club da Póvoa de Varzim e uma representante da Casa de Santa Maria da Estela.
A Casa está a atravessar uma fase de recuperação e reabilitação do edifício, uma antiga casa de lavoura de dois pisos. Ainda que intervenções recentes permitam a utilização provisória, a melhoria de condições de habitabilidade é uma necessidade bem presente no dia-a-dia das responsáveis pelo funcionamento do lar. Para tal, é urgente a colaboração da sociedade civil para que sejam recolhidas as verbas necessárias que permitiriam uma segunda fase das obras: a construção de um novo edifício em complemento do já existente, para que o número de crianças e jovens acolhidos possa subir para 15.
Apareça e fique a saber de que forma pode ajudar a este projecto!

PÓVOA DE VARZIM

Do século I ao século XVI em dois dias – uma viagem com S. Pedro de Rates
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Entre a Póvoa e Braga. Assim esteve o Centro Histórico de Rates que este fim-de-semana recebeu o Fórum Ratense, durante o qual foi recriado o martírio de S. Pedro de Rates e a transladação das suas relíquias para a Sé de Braga, quase 15 séculos depois.

O Fórum arrancou no sábado, 22, logo pela manhã. Centenas de figurantes, quase na sua maioria ratenses, davam vida ao evento através dos trajes e da decoração do Centro Histórico da vila. A pouco e pouco, foi-se montado a Feira, com tendas dedicadas ao artesanato, onde não faltava o ferreiro, o oleiro, os tecelães, entre outros, e à gastronomia, com a já indispensável doçaria. Por todo o recinto, ecoavam os sons dos tambores e das gaitas de foles a anunciar a grande festa de que o povo de Rates era anfitrião.


O Martírio de S. Pedro de Rates

Ao início da tarde, Afonso Oliveira, Vereador do Pelouro do Desenvolvido Socioeconómico, participou na Abertura Oficial do Fórum, relembrando que esta é já a segunda iniciativa do género realizada em Rates. “Serão dois dias muito interessantes”, afirmou, fazendo-se valer do sucesso da Recriação Histórica realizada em 2008. Frisando que o Fórum Ratense faz parte do vasto conjunto do iniciativas desenvolvidas no âmbito do projecto AnimaPóvoa, o Vereador referiu que esta é uma iniciativa realizada conjuntamente pela autarquia e pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal, representado, na Abertura Oficial, por Cristina Mendes. Esta reconheceu o empenho da população em dar vida ao evento, elogiando o “espírito do envolvimento das pessoas”, elemento que considera fundamental “no sistema turístico”.



A transladação das relíquias


Dali, Afonso Oliveira e Cristina Mendes seguiram para uma visita à Feira, com uma primeira paragem no acampamento dos guerreiros, personificados pela Companhia Livre, de Sintra. Estes fizeram questão de fazer a apresentação de armas a Afonso Oliveira, demonstrado algumas tácticas de defesa e ataque. Depois de uma visita a cada uma das tendas da Feira, foi a vez de assistir à recriação histórica do Martírio de S. Pedro de Rates, levado a cabo por um grupo de amadores, na sua maioria ratenses. Esta contou a história de como, no século I d.c., o Santo curou a filha de um príncipe romano da lepra, baptizando-a a ela e a muitos aldeões de seguida. Tal levou à ira do Império Romano, que tratou de matar Pedro.



Pouco depois, os visitantes do Fórum Ratense assistiram à encenação de lutas pela Companhia Livre e muitos foram os que decidiram terminar o dia com um jantar livre, onde foram servidos porco no espeto, sopa, pão, vinho, limonada e tarte de Santiago.


No domingo, a recriação histórica incidiu sobre a transladação das relíquias de S. Pedro de Rates para a Sé de Braga, no ano de 1552, despedindo-se, assim, o Fórum Ratense, que ao longo de um fim-de-semana ofereceu uma viagem à Idade Média e contribuiu, de uma forma bem animada, para a preservação da História e Identidade de Rates e da Póvoa de Varzim.