segunda-feira, 19 de abril de 2010

PÓVOA DE VARZIM

Informar sobre a Emigração e Imigração na EB 2/3 Cego do Maio
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
“Portugal… Europa e Países Terceiros!” é o tema de uma sessão de informação que terá lugar no próximo dia 21, às 10h00, para alunos do 8º ano da Escola EB 2/3 Cego do Maio. A escola organiza esta iniciativa em parceria com a Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural com o Entreculturas. Conta igualmente com o apoio do Gabinete de Apoio ao IEmigrante.
A Emigração e a Imigração serão o tema base da sessão, que irá decorrer no auditório da escola, e que tem como objectivo elucidar os alunos sobre os direitos e deveres dos cidadãos que pretendem trabalhar no estrangeiro e o melhor procedimento a terem quando saem do país. A este propósito, serão dadas também informações sobre as instituições competentes que devem ser contactadas para solicitar esclarecimentos ou apresentar queixas e será explicado o que é um Consulado e Embaixada e quais as suas funções. Em suma, pretende-se dar uma noção aos alunos do que é a realidade fora do nosso pais, mas dentro da Europa e a diferença para um país terceiro.

PÓVOA DE VARZIM

Campo masseira recuperado na Aguçadoura segundo a tradição


O grupo de trabalho. Ao centro, Sérgio Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia de Aguçadoura
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Mais de uma dezena de pessoas puseram, no passado sábado, as mãos à obra e, a convite da Junta de Freguesia de Aguçadoura, recriaram o cultivo de um campo masseira.
Os campos masseira são um sistema de cultivo praticado na Póvoa de Varzim e único no mundo. Consistem numa cova larga e rectangular junto às praias e permitem o cultivo da vinha, colocada nos cantos da cova de forma a proteger do vento, e de produtos hortícolas, na base.
O campo masseira no final do dia


Em Aguçadoura, a recriação tentou, ao máximo, respeitar as tradições que envolviam o cultivo na masseira e por isso, os trabalhos começaram com a plantação das videiras. Sérgio Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia de Aguçadoura que participou na iniciativa durante todo o dia, plantou a primeira videira. Seguiu-se o desafio seguinte: cultivar a totalidade do terreno. Assim, plantaram-se cebolas, batatas, cenouras e semearam-se nabiças, um esforço possível devido à solidariedade do povo aguçadourense, que ofereceu plantas e sementes. O tempo também ajudou, apesar das ameaças de chuva logo pela manhã. Mas essa só chegou depois de finalizados os trabalhos e deu a sua ajuda: é que para “medrar”, os produtos hortícolas precisam de muita água.
O almoço respeitou a tradição: a batlada, composta por batatas e bacalhau cozido, chegou ao campo masseira transportada numa carroça.
Para a organização esta iniciativa foi um sucesso não só porque permitiu recuperar um espaço que é simultaneamente uma tradição, mas também porque deu espaço às memórias. Muitas foram as histórias recordadas e contadas sobre esta forma de cultivo que há pouco mais de 50 anos era muito usada na Póvoa de Varzim. Ainda hoje se encontram muitos campos masseira, concentrados nas freguesias de Aguçadoura e Estela.

PÓVOA DE VARZIM

Mostra de Teatro Escolar – décimo ano de sucesso



Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Centenas de alunos de escolas de todo o país e ainda de Espanha deram vida, na semana passada, à X Mostra de Teatro Escolar, apresentando dez espectáculos e participando em workshops sobre técnicas de teatro.
O Auditório Municipal e o Auditório da Escola Secundária Rocha Peixoto, que organiza a iniciativa com o apoio da Câmara Municipal, receberam as peças exibidas, uma à tarde, outra à noite, contando sempre com casa cheia, registando-se não só uma grande afluência de alunos, na maioria das escolas participantes, mas também de pais e familiares dos actores amadores.

A X Mostra de Teatro Escolar abriu no dia 12 com a encenação de “Ela” pela Trup – Núcleo Juvenil de Expressão Dramática da Filantrópica, peça escrita a partir de vários textos de Samuel Beckett - “Endgame”, “Footfalls”, “Happy Days”, “Krapp's Last Tape”. À noite, a “Tapete Mágico” da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, de Faro, apresentou “O Guarda do Espaço Vazio”, com texto original e encenação de Ana Cristina Oliveira.


Na terça-feira, 13, os alunos da “Improviso”, grupo da Escola Secundária Tomás Cabreira, apresentou Amor@etc.com, um texto original, seguindo-se “Apocalipse”, também texto original, pela “Devisa”, o núcleo de teatro da escola organizadora, a Escola Secundária Rocha Peixoto. “Portugaliza?”, da IES Arzúa, da Coruña, e “D. Rosinha, a Solteira, ou A Linguagem das Flores”, encenada pela “Gatapum” da Escola Secundária André Gouveia a partir do texto de Frederico Garcia Lorca, foram as peças apresentadas na quarta-feira, dia 14. A Mostra de Teatro Escolar começou a aproximar-se do seu final na quinta-feira, 15 de Abril, recebendo o “Clube de Artes Performativas & Gaterc” da Escola Secundária Henrique Medina, de Esposende, que apresentou "Quadros do Papalagui", discursos de Tuiavii. A Escola Secundária de Peniche apresentou a peça, com texto original, “Pecados (I)mortais”. No seu último dia, 16, os utentes do MAPADI subiram a palco para apresentar a sua peça no espectáculo da tarde. No Auditório da Escola Secundária Rocha Peixoto, à noite, a “Devisa” repetiu o espectáculo “Apocalipse”, seguindo-se o encerramento da Mostra, com a participação de Luís Diamantino, Vereador da Câmara Municipal, e a Festa final dos participantes.


No Museu Municipal, n’A Filantrópica e ainda na Escola Secundária Rocha Peixoto tiveram lugar dez workshops sobre técnicas teatrais, em exclusivo para os alunos participantes na Mostra. Com a ajuda de actores profissionais, os participantes puderam trabalhar a sua expressão oral e corporal e apurar técnicas de percepção e memorização, entre outras aprendizagens.
Esta iniciativa da Escola Secundária Rocha Peixoto é, simultaneamente, um palco, por excelência, do teatro amador mas também do interesse que esta arte provoca entre a comunidade escolar, envolvendo alunos, professores e até mesmo auxiliares da acção educativa. O teatro é, assim, uma actividade extra-curricular de grande importância, na medida em que ajuda os alunos a desenvolver as suas capacidades de expressão, colocando-os também em contacto com a cultura teatral, conhecendo textos e autores.

PÓVOA DE VARZIM

Voluntariado e solidariedade dão vida a biblioteca em Ondame


Da esquerda para a direita: Jacinto Filipe, Cláudia Martins e Manuel Costa
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
Foi apresentado, na passada sexta-feira, no Diana Bar, o projecto de construção de uma biblioteca em Ondame, Guiné-Bissau. Este espaço de cultura nasceu do voluntariado e solidariedade de um grupo de pessoas que pertence à Fundação João XXIII e conta com o apoio e colaboração da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Perante esta acção, Andrea Silva, Vereadora da Acção Social, afirmou que “o mundo está muito melhor graças a estas iniciativas e atitudes porque o mundo é feito de atitudes. A autarca salientou ainda o facto de “quando hoje em dia toda a gente se preocupa com o destino das férias é louvável que o grupo de amigos que originou a Fundação João XXIII se tivesse lembrado, em 1990, de passar umas férias solidárias em Guiné-Bissau com o objectivo de ajudar”. Destacando a criação da biblioteca em Ondame, Andrea Silva referiu que “as bibliotecas são centros de conhecimento e informação muito importantes para o desenvolvimento económico da localidade” e este projecto “é um desafio muito aliciante porque uma biblioteca nunca está terminada”.

Cláudia Martins, responsável pela criação da Biblioteca, informou que em Janeiro de 2010 partiu em conjunto com um grupo de 12 pessoas para Ondame (situada a cerca de 60 km da capital), com o intuito de dar seguimento aos projectos existentes (Clínica e Maternidade Bom Samaritano, e Rádio Ndjerapa Có) e criar uma Biblioteca, visto não existir nenhuma na região. Para este novo projecto foi disponibilizado um local, que depois de alguns anos a servir como armazém, renasceu com mais vida, mais luz e mais dinamismo. Para tal foi necessário reparar o telhado, rebocar e pintar as paredes, limpar e construir prateleiras, para finalmente se poder instalar os livros. Cerca de 900 livros foram previamente catalogados, registados e etiquetados. De modo a organizar e estruturar da melhor forma a nova Biblioteca, foi estabelecido um contacto com a Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim, que contribuiu com informações e sugestões, um livro para registo dos livros existentes e alguns posters para decoração do local. Deste primeiro contacto pretende-se consolidar uma parceria, promovendo interacções mais frequentes entre os responsáveis da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim e o responsável pela Biblioteca de Ondame, posto de trabalho criado em Janeiro e financiado pela Fundação João XXIII. Este posto de trabalho está a cargo do colaborador Lázaro Yé e funciona de segunda-feira a Sábado, das 9h00 às 13h00. Foram também definidas regras e normas de funcionamento para utilização do espaço da Biblioteca e requisição de livros. A curto/ médio prazo, pretende-se dinamizar a biblioteca, em parceria com o infantário, escola primária e liceu de Ondame, para a execução de actividades lúdicas, estando prevista a instalação de alguns computadores para a realização de acções de formação, de modo a contribuir para uma maior aquisição de conhecimentos e competências dos jovens da região, adiantou Cláudia Martins.
A voluntária poveira fez questão de referir que “para além dos voluntários que vão para Guiné-Bissau, há centenas de pessoas que nos ajudam” e a iniciativa de ir é exclusivamente “uma opção pessoal que exige de cada um boa vontade e capacidade de adaptação às realidades locais”.
Na sessão de apresentação estavam presentes vários elementos da Fundação João XXIII bem como o seu fundador, Jacinto Filipe, que explicou como nasceu esta instituição humanitária: “Este projecto começou com umas férias solidárias. Estávamos em meados de 1990, quando um grupo de amigos decidiu fazer umas férias diferentes das que habitualmente gozavam, em que, pelo voluntariado e pela solidariedade, pudessem conhecer outros povos, seus costumes e tradições e identificar as suas dificuldades. O país escolhido acabou por ser Guiné-Bissau.”
E foi graças a esta viagem que desde 1990, todos os anos um ou mais grupos de voluntários da Fundação João XXIII partem duas semanas para esta missão, suportando cada um as suas despesas, para apoiar os projectos que, entretanto foram nascendo.
A Fundação deu a conhecer alguns dos projectos que apoia: Cooperativa Escolar de S. José em Bissau, com três escolas nos bairros de Bandim, Cuntume Gericó frequentados por 2600 crianças, do pré-escolar ao 10.º ano e com 130 funcionários; Clínica e Maternidade Bom Samaritano em Ondame (da missão da igreja evangélica), única nesta região com mais de 12000 habitantes, tem uma enfermeira, três auxiliares de enfermagem e outros sete funcionários. Fazem formação e apoio a grávidas, partos, apoio materno-infantil e fornecimento de medicação e Rádio Ndjerapa Có, a primeira rádio da região, com a emissão até Bissau e onde está a ser gravada a primeira radionovela da Guiné-Bissau. Para além disso, foi apresentado o Projecto Visão Guiné 2011 a realizar em Janeiro de 2011 por um período provável de 15 dias onde será feito o diagnóstico e tratamento de doenças oculares, estando previsto retirar da cegueira cerca de 50 pessoas através da cirurgia ocular.
A Fundação organiza campanhas de angariação de donativos e envia para estes projectos, regularmente, apoio financeiro, materiais escolares, equipamentos, materiais de construção civil, medicamentos, etc. Todos os interessados podem colaborar nestes projectos enviando donativos, em dinheiro ou géneros. Para saber mais sobre estes projectos e outras informações, devem contactar o Secretariado da Fundação através do Telefone/fax 261 422 790 ou e-mail:
casadooeste@sapo.pt. Os donativos em dinheiro podem também ser feitos por cheque passados à Fundação João XXIII ou depositados no banco Millennium/BCP - NIB 0033000045308228096-05.

PÓVOA DE VARZIM



2º Workshop de Origami repete sucesso
Infopóvoa / Póvoa de Varzim
O Arquivo Municipal volta a realizar um Workshop de Origami, que tanto sucesso fez na sua primeira edição, no passado mês de Março. As inscrições esgotaram novamente.
Assim, e com a ajuda da formadora Rita Vaz, 15 participantes irão aprender esta arte tradicional japonesa de dobrar papel, criando representações de determinados objectos com as dobras geométricas de um pedaço de papel, sem nunca o cortar ou mesmo colar.
As sessões decorrem às 21h30, no Arquivo Municipal. A primeira, de iniciação ao origami, é no dia 21 de Abril. No dia 28, os participantes irão, então, construir caixas. No final, serão atribuídos certificados de presença.
Esta é uma das iniciativas de mais sucesso organizadas pelo Arquivo Municipal. Por isso, é intenção deste serviço municipal organizar um outro workshop, mas dedicado ao Natal. Este realizar-se-á no mês de Dezembro.